Sondagem da Aximage mostra que futuro da transportadora ainda divide o país. Já quanto ao futuro da presidente-executiva há consenso e passa pela demissão. A indemnização de 500 mil euros paga à ex-administradora Alexandra Reis voltou a colocar a TAP no centro de uma nova polémica. A secretária de Estado do Tesouro, o secretário de Estado das Infraestruturas e o ministro das Infraestruturas já pediram a demissão na sequência do caso, mas quais devem ser as consequências para a presidente-executiva Christine Ourmières-Widener e para a própria companhia aérea?
A sondagem da Aximage, feita para a CNN Portugal, mostra que o futuro da TAP continua a dividir os portugueses. Há 36% que entende que a transportadora deveria ser privatizada na totalidade, 24% acredita que a empresa se deve manter totalmente pública, 18% defende que a transportadora deve ser privatizada mas com a maioria do capital público, 13% diz que a solução é parte pública com a maioria do capital privado e 9% afirma que não sabe qual é a melhor solução.
Quando à presidente-executiva, Christine Ourmières-Widener, a esmagadora maioria dos portugueses acredita que não tem condições para se manter à frente da TAP, e apenas 14% dos inquiridos dizem que a CEO tem condições para se manter no cargo.
Entre os que querem ver a demissão acontecer, 48% entendem que Christine Ourmières-Widener deve sair pelo próprio pé e 25% acreditam que a presidente-executiva deveria ser demitida. Só 13% dos inquiridos não tinham opinião sobre o tema.
Ficha Técnica
Universo: Indivíduos maiores de 18 anos residentes em Portugal.
Amostra: Amostragem por quotas, obtida a partir de uma matriz cruzando sexo, idade e região (NUTSII), a partir do universo conhecido, reequilibrada por género (2), grupo etário (4) e região (4). A amostra teve 503 entrevistas efetivas; 114 entre os 18 e os 34 anos, 139 entre os 35 e os 49 anos, 141 entre os 50 e os 64 anos e 109 para os 65 e mais anos; Norte 172, Centro 119, Sul e Ilhas 69, Área Metropolitana de Lisboa 143.
Técnica: Aplicação online – CAWI (Computer Assisted Web Interviewing) – de um questionário estruturado a um painel de indivíduos que preenchem as quotas pré-determinadas; O trabalho de campo decorreu entre 29 e 30 de dezembro de 2022.
Erro probabilístico: O processo amostral, não sendo aleatório, implica a não indicação do erro probabilístico. Contudo, para efeitos de comparação, para uma amostra probabilística com 503 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,022 (ou seja, uma “margem de erro” – a 95% - de 4,37%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Ana Carla Basílio (CNN-Portugal)
Sem comentários:
Enviar um comentário