Muito sinceramente acho que é uma questão, como diz o povo, de "tomates". Ou há ou não há. Ou seja, ou tudo é feito como deve ser feito, e quando deve ser feito - para evitar a degradação de qualquer situação - ou vai tudo continuar na mesma. É simples, a decisão é das escolas. Ponto final. Se as escolas alterarem os regulamentos aos alunos resta apenas uma alternativa: ou cumprem ou os encarregados de educação devem ser imediatamente autorizados a retirarem os seus educandos e mudarem de escola. Simples, transparente. Não me venham com entraves burocráticos. Se a decisão for essa é assim que deve ser feito.
O telemóvel hoje é um instrumento gerador de invejas e de conflitos e até confrontos entre alunos, um objecto diferenciador que alimenta roubos e situações de bullyng. Não, não é exagerado. É isso mesmo e todos sabemos que esta é a realidade. A escola é um local específico com fins específicos. Não é um "armazém" para rambóias (para rambóias os educandos que as promovam e nelas participem quando estiverem com os seus pais). Se cada aluno, repito, caso seja esse o regulamento da escola em causa, utilizar telemóveis até dentro das salas de aula como sei que acontece ou em instalações sanitárias - nem vou especular os motivos facilmente perceptíveis.... - for penalizado com uma falta, mesmo estando presente (no meu tempo quantas faltas dessas tive, ou porque me esqueci de material da aula em casa, ou porque não levei peças do equipamento de educação física que davam penalização de 1/4 ou 1/2 falta conforme a peça em falta em causa....), e visse reflectido tudo isso nas notas finais de aproveitamento "embelezando" (ou não) o cadastro, eu logo veria quais seriam as reacções de quem tem o dever de zelar pelo futuro dos seus educandos. Repito, é tudo uma questão de "tomates", para decidir e executar a decisão e fazê-la cumprir sem tolerância alguma. Se, ao invés disso, a ideia é andarem a perder tempo com conversas da treta, porque se conjugação várias opiniões e interesses, então é melhor começarem a ser criteriosos na selecção e os encarregados de educação que tomem depois as decisões que acharem por bem tomarem, fazendo a escolha: ou querem educandos que se concentrem na escola e aprendem construindo o seu futuro e as suas oportunidades, ou quem uma espécie de bandalheira em que nem os professores são respeitados e os(as) "queridinhos(as)" fazem de tudo menos aprender, e nesse caso nem à escola precisam de ir, porque futuro e oportunidades de sucesso, no caso destes últimos educandos, isso não faz parte dos respectivos horizontes. E as escolas nem devem sequer perder tempo com gente dessa, casos perdidos. Se não há vontade de aprender, não vale a pena perder tempo e recursos com potenciais marginais da sociedade. A escolha é dos pais, dos alunos e das escolas (LFM)
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