segunda-feira, novembro 18, 2019

Nota: concordo totalmente...

Concordo, apoio e recomendo que faça essa teoria transformar-se numa opção política definitiva para toda a RAM. Se há eleições onde cada partido, e sobretudo os candidatos precisam de mostrar o que valem perante as pessoas, são as autárquicas, sem dúvida as eleições de maior proximidade entre eleitores e eleitos. Concordo que o actual Presidente da CM de Santana, que não ganhou eleição nenhuma, apesar de ser agora responsável máximo pela edilidade nortenha, queira testar-se sozinho perante os cidadãos de Santana, sobretudo depois do CDS ter sofrido três derrotas seguidas naquele concelho. A propósito, estou a concluir um trabalho sobre este tema, através do qual pretendo desmistificar estas tretas de coligações PSD-CDS nas autárquicas quando o que está em causa é recuperar a confiança e o apoio daqueles eleitores que deixaram de votar em cada um desses partidos. Apenas e só isso! E, já agora, tentar perceber - algo que não fizeram - porque razão isso aconteceu, quais os motivos para essas quedas eleitorais significativas. Portanto, caro presidente da CMS, concordo 100% consigo...
Mas cuidado, no seu caso, nada de precipitações. Lembremos o que se passou em termos eleitorais:
Autárquicas de 2017
Abstenção: 41,9%
PSD - 1.038, 22,4% 
CDS - 2.797 votos, 60,5%
Europeias de 2019:
Abstenção: 61,4%
PSD - 1.170 votos, 38,5%
CDS - 698, 22,9%
Regionais de 2019:
Abstenção: 44,8%
PSD - 1.830 votos, 42,4%
CDS - 644 votos, 14,9%
Legislativas de 2019:
Abstenção: 49,4%
PSD - 1.597 votos, 40,4%
CDS - 572, 14,5%
Eu sei, são eleições diferentes. Sem dúvida, digo sempre isso e alerto as pessoas para as comparações impróprias. Mas é o mesmo povo que vota e resta saber porque em determinado acto eleitoral votou claramente em "contra-ciclo" relativamente ao que costuma fazer... Acresce que a malha que o PSD-M sofreu em 2017, para além de outros factores de natureza pessoal - com origem em 2013... - estão relacionados e muito com desastrosas escolhas feitas, porque há pessoas que sendo excelentes militantes e excelentes dirigentes, podem não ter o perfil adequado para ganhar uma eleição muito personalizada, provavelmente mais do que todas as outras. Cautela nunca fez mal a ninguém... Em política, diz quem sabe, o pior que pode acontecer é o mesmo incompetente cometer o erro duas vezes. Pior quando julga que sabe  e não sabe rigorosamente nada, é um zero na tomada de decisões ou na manipulação do processo de decisão e de escolha. Ficou claro? (LFM)

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