segunda-feira, novembro 12, 2018

Jornalismo e rigor

A procissão de jornalistas contratados a preços de saldos  e com contratos precários que os transformam em meros "servos" das direcções, e que são obrigados a acamparem, por ordens superiores, às portas de postos de policia, cadeias, casas particulares, sedes de clubes, tribunais ou partidos, etc, mostra a miséria a que chegou a justiça e o jornalismo em Portugal. Uma rafeirada que dá vontade de gritar! Por muito que eu saiba, e sei, como funcionam as guerras de audiências, shares, as disputas de publicidades, a psicose das chamadas "primeira mão", as tretas à volta do que se designa hoje de "jornalismo de investigação" de merda que mais não é que uma caça às bruxas que muitas vezes esconde ajustes de contas pessoais ou até mesmo ajustes de contas sancionados por interesses comerciais, etc. Isto não tem nada a ver com a liberdade de imprensa e com a responsabilidade, credibilidade, sobriedade e rigor ético e deontológico a ela associada. Tem a ver com libertinagem (LFM)

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