terça-feira, novembro 20, 2018

A caminho da radicalização perigosa?

Se me permitem - e não recebo lições de apego autonomista de ninguém, portanto nem percam tempo com essa conversa da treta a que normalmente recorrem à falta de argumentos mais convincentes - acho que o debate político regional à medida que nos aproximamos do ano eleitoral de 2019 - que será decisivo em várias frentes (e para várias pessoas e partidos) - começa a radicalizar-se excessivamente voltando a provocar um distanciamento das pessoas relativamente aos partidos em particular e à política em geral tendo com consequência disso o previsível aumento da abstenção. Acho que uma radicalização entretanto surgida nos últimos meses - depois de um certo acomodamento despropositado e excessivamente complacente, e falo apenas do discurso político - revela não apenas a perda de ilusões, porque política é política, o resto é conversa da treta para idiotas adormecerem, mas também os riscos inerentes ao facto das pessoas perderem o controlo da situação, levando-lhes o desespero até a proporem e defenderem coisas absolutamente absurdas. Recomendo bom sendo e sobretudo recomendo que não se engane a opinião pública, porque a autonomia tem balizadas as suas competências e os órgãos de governo próprio sabem, estatutária e constitucionalmente,  o que fazem, até onde podem ir, que competências possuem, etc.
Superar isto tudo em nome de oportunismos pré-eleitoralistas é arriscado porque desacredita a política, descredibiliza alguns protagonistas políticos, cada vez mais vulgarizados e fragiliza a autonomia regional, acentuando deste modo o fosse existente entre eleitores e eleitos (LFM)

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