terça-feira, novembro 27, 2018

OE-2019: o PSD-M que deixe o blá-blá-blá e explique tudo bem direitinho para as pessoas entenderem

A questão é simples: em vez de comunicados com teoria e mais teoria o PSD-M deve explicar à opinião pública regional - política é isso, vem nos manuais, não é novidade nenhuma - porque foi o seu comportamento na discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2019 que propostas apresentou e quais as que foram aprovadas.
Como? Em vez do blá-blá-blá da crítica, mais do mesmo, que cada um aceita ou não conforme lhe apetece, e que pode dar tudo menos votos ou apoio popular, o PSD-M tem que adoptar uma estratégia diferente, de factualidade e de verdade:

1- Quais foram as propostas apresentadas na Assembleia da República?
2- No caso de algumas delas, estamos a falar em que valores que pretendiam fossem assumidos pelo OE-2019?
3 - Quais os resultados das votações para cada uma das propostas em questão?

Depois disso o resto são adereços na discussão. Acho importante que os madeirenses percebam ao menos que propostas os nossos deputados apresentaram. É que se eu tenho uma enorme dificuldade em identificá-las num universo de mais de 1000 propostas de alteração imagino as pessoas de uma maneira geral, se estão desligadas destes processos legislativos mas que têm o direito a ser informadas e que, por isso mesmo, querem saber mais o que falhou do que as interpretações partidárias, mais ou menos repetitivas e falhas de imaginação, dadas ao que o vizinho do lado fez ou deixou de fazer. Caramba, será que isto custa muito?
E quanto aos outros partidos, sobretudo os da geringonça, eles que sejam desafiados a explicar às pessoas, bem direitinho, porque razão votaram contra propostas que de certeza em nada prejudicariam a Madeira e os Madeirenses e que ficavam muito distantes dos cerca de 800 milhões de euros (há quem diga que há mais camufladamente inscrito...) reservados a tapar os buracos resultantes do gamanço na banca e que a geringonça de esquerda votou a favor.  Há cada uma neste mundo! (LFM)


Não sei quem foi o autor deste quadro incompleto (presumo que é partidário pela forma como uma proposta do PCP é identificada) mas é um primeiro passo, falta o resto para percebermos a história toda. Só precisamos de saber: autor da proposta, resumo do que era proposto, impacto financeiro (se tiver) para o Estado e fundamentos para a proposta, por exemplo na questão dos autocarros para a HF, que me surpreendeu. E actualizar, porque hoje, 27.11.2018, parece que houve aditamentos...

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