segunda-feira, novembro 12, 2012

Portugal: universitários pediram 138 milhões de euros

Segundo o DN de Lisboa, “o sistema nacional de garantia mútua, que financia os estudos de alunos do ensino superior, viabilizou nos últimos cinco anos quase 18 mil empréstimos, num montante global de 138 milhões de euros. Dados da SPGM -- Sociedade de Investimento, empresa responsável pela gestão da linha de crédito, enviados à agência Lusa, mostram que foi viabilizado o financiamento dos estudos a 17.750 alunos matriculados em instituições portuguesas do ensino superior. "O montante contratado desde a criação dos empréstimos a estudantes com garantia mútua, em 2007/2008, ascende a mais de 202 milhões de euros, dos quais foram já efetivamente utilizados quase 138 milhões de euros", revela a SPGM, acrescentando que isso significa uma taxa de utilização de cerca de 68%. Segundo a sociedade gestora, o ano letivo de 2010/2011 foi aquele em que foram apoiados mais estudantes universitários, num total de 4.537 empréstimos e mais de 52 milhões de euros contratados. No ano letivo seguinte, 2011/2012, a quebra no número de empréstimos foi de quase 57%, descendo para 1.951, com cerca de 22,5 milhões de euros de valor de crédito contratado e mais de 5,5 milhões de euros efetivamente usado. Até ao ano letivo de 2011/2012, a tendência foi sempre de crescimento no número de empréstimos, tendo começado em 2007/2008 com 3.302. No ano letivo de 2008/2009 o crescimento foi de 17,7% para 3.886, 41,8% em 2009/2010 para 4.074 e em 2010/2011 de 11,36% para 4.537 empréstimos. A SPGM adianta que no final do atual ano letivo, a 31 de julho, contabilizava 385 operações de crédito a estudantes executadas, cujo valor total superava os 2,8 milhões de euros. "A taxa de incumprimento acumulada situa-se nos 1,43% dos montantes contratados", sendo que "em relação às primeiras edições desta linha, correspondentes aos anos letivos de 2007/2008 e 2008/2009, a taxa de sinistralidade foi de 4,22% e 2,27%, respetivamente", revela a sociedade gestora. Segundo a SPGM, estes valores estão abaixo da taxa média de sinistralidade global do sistema nacional de garantia mútua e do sistema financeiro português no seu todo”