Segundo o Dinheiro Vivo, "o Presidente da República francesa, François Hollande, afirmou hoje, voltando a defender que a Europa deve apoiar a Grécia, que "é pela solidariedade e não pela austeridade sem fim que os objetivos do défice público serão alcançados". "O Parlamento grego acaba de adotar um novo plano, duro. Espera o apoio da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. Esse apoio é-lhe devido. É pela solidariedade e não pela austeridade sem fim que os objetivos do défice público serão alcançados", declarou Hollande, falando para cerca de 400 jornalistas, em Paris, na sua primeira grande conferência de imprensa desde que foi eleito. Durante o discurso, o Presidente afirmou ainda que as suas três prioridades são "a reorientação da Europa, o desendividamento da França, e a recuperação da competitividade da economia francesa". Fazendo um balanço sobre a sua ação europeia, o socialista destacou a união bancária, "que levará tempo, mas que tem o caminho aberto", e a taxa sobre as transações financeiras, "que ganhará forma no início do próximo ano". "A França é um país maior na Europa, uma nação em relação à qual o mundo tem expetativas, um povo que tem valores, referências e um modelo. Assim, uma França enfraquecida seria também uma Europa impotente", acrescentou. No início do seu discurso, François Hollande afirmou que o estado da França "é grave", e que compreende, por isso, "a preocupação dos franceses face à crise".Esta conferência de imprensa é uma tradição no exercício das presidências francesas de toda a V República (1958), e foi também uma promessa de campanha do então candidato socialista"
