quinta-feira, novembro 08, 2012

Açores novamente atrás de todas as regiões do país: quase metade dos jovens entre os 18 e os 24 anos só tem o 9º ano

Li no Correio dos Açores que,de acordo com as estatísticas a nossa região encontra-se no topo das regiões do país em que mais jovens nesta faixa etária deixaram a escola. A seguir aos Açores aparece a Região Autónoma da Madeira com 31,7%, seguindo-se as regiões, a saber; Algarve (26%); Norte (23%); Lisboa (22,7%); Centro (20,5%); Alentejo (20,4%). Estes números não são bons se olhados ao nível nacional e muito menos deixa tranquilos aqueles que governam, pois o problema do emprego tem uma dimensão gigantesca nos dias de hoje... A escolaridade obrigatória passou para o 12º ano e todos os alunos que ingressaram este ano no 10º ano de escolaridade já estão integrados neste sistema, mas até o ano passado tal não acontecia. Assim sendo, de acordo com o Observatório das Desigualdades/Inquérito ao Emprego (Instituto Nacional de Estatística), Portdata e Eurostat, tendo em conta a proporção da população portuguesa entre os 18 e os 24 anos, cujo nível de ensino máximo é o do terceiro ciclo (9º ano), e que actualmente não se encontra a estudar, esta taxa situa-se nos 44,3% nos Açores. De acordo com a estatística a nossa região encontra-se no topo das regiões do país em que mais jovens nesta faixa etária deixaram a escola. A seguir aos Açores aparece a Região Autónoma da Madeira com 31,7%, seguindo-se as regiões, a saber; Algarve (26%); Norte (23%); Lisboa (22,7%); Centro (20,5%); Alentejo (20,4%). Estes números não são bons se olhados ao nível nacional e muito menos deixa tranquilos aqueles que governam, pois o problema do emprego é um problema real nos dias de hoje mas é também um problema a falta de qualificação por parte de uma grande fatia da população desempregada. Contudo, o alargamento da escolaridade obrigatória estima que possa haver um aumento de 1.048 alunos. Na altura, o governo açoriano revelou que ter a escolaridade obrigatória até aos 18 anos pode influenciar o comportamento dos jovens e suas famílias e até elevar as taxas de conclusão do ensino secundário. Pode ser que assim estes números venham a melhor. Mas apesar destes números serem baixos nos Açores o Governo açoriano lembra sempre que ao longo dos últimos anos, o sistema educativo cresceu de forma exponencial na região “democratizando o seu acesso e a sua frequência, com novos segmentos sociais a entrar na escola e novos desafios colocados pela mudança tecnológica e social no mundo”. Contudo, os alunos açorianos estão entre os piores do país no âmbito dos exames nacionais, podendo o alargamento da escolaridade obrigatória vir a incrementar o problema segundo alguns professores e analistas políticos, mas o governo de César reafirmou sempre que o alargamento da escolaridade obrigatória pode elevar as taxas de conclusão do ensino secundário”