Noticia o Económico que "71% dos portugueses quer um Governo estável. CDS é o segundo partido mais desejado. Os portugueses estão alinhados com as dezenas de personalidades da vida política, económica e social que têm pedido um Governo alargado composto por vários partidos políticos saído das próximas eleições legislativas.De acordo com este estudo da Marktest para o Diário Económico e TSF, 71% dos portugueses atribui "muita" ou "muitíssima" importância ao facto do Governo que sair das eleições poder contar com uma maioria absoluta de lugares no Parlamento. Os números são de tal forma categóricos que apenas oito em cada 100 inquiridos não encontra "nenhuma importância" na necessidade de Portugal voltar a ter uma solução política estável - 6% dos inquiridos não soube responder à questão. No entanto, o dado mais surpreendente é revelado quando os inquiridos apontam para os partidos que gostariam de ver a governar Portugal - "Se houver um Governo de coligação por que partidos deverá ser constituído?". O PSD alcança 58% de respostas positivas, seguido pelo CDS que acolhe 39%. O partido de Paulo Portas fica mesmo à frente do Partido Socialista de José Sócrates que só obteve o aval de 37% dos inquiridos pela Marktest. Bem longe de qualquer solução governativa estão o Bloco de Esquerda de Francisco Louçã (13%) e o PCP de Jerónimo de Sousa (13%), os dois únicos partidos com assento parlamentar que recusaram reunir com a ‘troika' do FMI, BCE e Comissão que se encontra em Portugal. Apesar da actual instabilidade política, a estabilidade governativa tem sido a regra desde 1987: em 20 destes anos Portugal contou com governos estáveis. Depois de duas maiorias absolutas lideradas por Cavaco Silva entre 1987 e 1995, seguiu-se um Governo minoritário de António Guterres que também cumpriu a legislatura por completo. Mais tarde, em 2002 foi a vez do PSD ter sido eleito para governar e formar um Governo de maioria absoluta durante três anos, coligado com o CDS. Seguiu-se a mais longa legislatura de sempre em democracia com Sócrates e o PS, sozinhos mas com maioria absoluta, a liderarem o País durante 58 meses - entre Fevereiro de 2005 e Setembro de 2009. As excepções a esta estabilidade ocorreram no segundo governo de António Guterres (1999-2001) e no segundo Governo de Sócrates, que durou apenas 18 meses. Em ambos os casos mas por razões distintas foi o primeiro-ministro que apresentou a sua demissão ao Presidente da República, conduzindo o País para eleições antecipadas. Um cenário que a maioria dos portugueses quer ver bem longe da realidade.
Convite do PSD a Fernando Nobre foi mal recebido
Os portugueses não receberam com agrado o convite de Pedro Passos Coelho a Fernando Nobre para liderar a lista de deputados de candidatos do partido no distrito de Lisboa. Com o trabalho de campo a ser realizado já depois do anúncio do convite do PSD e do presidente da AMI o ter aceite mas ainda antes das duas entrevistas que Nobre deu - ao "Expresso" e à RTP - , 44% dos inquiridos não concorda com o convite do PSD face aos 30% que concordam - 23% não souberam responder à pergunta colocada pela Marktest. Já sobre o facto de Nobre ter aceite o convite dos social-democratas, 48% criticam Nobre por ter dado o dito por não dito, face aos 31% que concordam com a sua decisão de se candidatar a um lugar de deputado".
Convite do PSD a Fernando Nobre foi mal recebido
Os portugueses não receberam com agrado o convite de Pedro Passos Coelho a Fernando Nobre para liderar a lista de deputados de candidatos do partido no distrito de Lisboa. Com o trabalho de campo a ser realizado já depois do anúncio do convite do PSD e do presidente da AMI o ter aceite mas ainda antes das duas entrevistas que Nobre deu - ao "Expresso" e à RTP - , 44% dos inquiridos não concorda com o convite do PSD face aos 30% que concordam - 23% não souberam responder à pergunta colocada pela Marktest. Já sobre o facto de Nobre ter aceite o convite dos social-democratas, 48% criticam Nobre por ter dado o dito por não dito, face aos 31% que concordam com a sua decisão de se candidatar a um lugar de deputado".
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