sábado, dezembro 16, 2023

Crise nos media portugueses: más notícias chegam de todo o lado

Os problemas nas empresas de comunicação social não são de hoje, mas têm-se intensificado nos últimos tempos. Na Global Media, que detém jornais como Diário de Notícias ( DN ) e Jornal de Notícias ( JN ) e a rádio TSF, está em curso um processo de rescisões com o objetivo de reduzir entre 150 e 200 trabalhadores. No JN houve uma greve na semana passada e o jornal não saiu para as bancas algo que não acontecia há muitos anos. Na TSF, a direção demitiu-se esta semana em bloco em reação ao processo de rescisões. José Paulo Fafe, CEO do grupo, garantiu, em entrevista ao Eco , não ter prazer em perder até 200 trabalhadores e que herdou vícios de uma empresa pública, no pior sentido do termo . Na Trust In News (TIN), detentora de revistas como Visão , Exame e Activa , houve atrasos nos pagamentos de salários em novembro, que, entretanto, foram já regularizados na maior parte. Em A Bola , a entrada de um novo dono, a Ringier Sports Media Group, levou a um processo de reestruturação que passa pela saída de uma parte significativa da redação e pela aposta no vídeo. Uma situação que tem motivado queixas do Sindicato dos Jornalistas contra a forma como o processo está a ser conduzido. Chegamos a 2024 com sinais preocupantes do sector de media: há anos que conhecemos o problema e agora estamos a vê-lo a desenrolar-se em direto à nossa frente (Expresso)

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