A conclusão emerge de uma sondagem realizada pela Universidade de Chicago e revela um nível bastante alto de desconfiança da população nos Estados Unidos relativamente às autoridades governamentais no país. A análise, que abrangeu mil norte-americanos inscritos nos cadernos eleitorais, aponta que 28% da população acredita que “em breve, será necessário pegar em armas” para combater um governo que consideram que está contra elas. Essa percentagem sobre para mais de 33% quando se considera a amostra de respondentes que se identificam como republicanos. Por outro lado, 49% do total de pessoas que responderam ao inquérito admitem que se reveem cada vez menos no país. Os autores do trabalho apontam que os dados “revelam não apenas as crescentes divisões que temos testemunhado nos últimos anos, mas também fortes sentimentos de que os órgãos de comunicação social contribuem para estas divisões”, através do enviesamento intencional da opinião do público que alcançam.
Uma percentagem de 73% de respondentes que se identificam fortemente como republicanos acreditam que o governo é corrupto e que está criado de forma a atropelar os seus direitos. Uma percentagem semelhante surge entre eleitores que se consideram “fortemente conservadores” e votantes nas áreas mais rurais do país. Contudo, também uma percentagem de 51% de respondentes que dizem ser “fortemente liberais” partilha a mesma opinião.
Dados da ´Reuters’, do final de junho, mostram que o atual Presidente norte-americano, Joe Biden, conta com uma taxa de aprovação de apenas 38%, ligeiramente acima do valor mais baixo registado durante o seu mandato, quando em maio a sua popularidade estava nos 36% nos finais de maio.
A taxa de aprovação de que Biden hoje goza está abaixo da que o seu antecessor, Donald Trump, registava no mesmo período do seu mandato. A 1 de julho de 2018, Trump registava uma popularidade de 41,8% entre os norte-americanos.
Ano e meio volvido desde as últimas presidenciais, os norte-americanos já têm os olhos postos nas eleições de 2024, altura em que se espera que o nome de Donald Trump volte a figurar nos boletins de voto. Já foi noticiado que Trump poderá ainda esta segunda-feira, dia em que se comemora o Dia da Independência dos EUA, apresentar já a sua candidatura à Casa Branca, um ano antes do que seria de esperar (Multinews, texto do jornalista Filipe Pimentel Rações)
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