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segunda-feira, novembro 23, 2009

Vara duplica ganhos em 2008

Segundo o Correio da Manhã, num texto da jornalista Janete Frazão, "o vice-presidente do BCP com funções suspensas, devido à investigação 'Face Oculta', auferiu 697 933 euros no ano passado. Armando Vara auferiu697 933 euros em 2008, ano em que abandonou a administração da Caixa Geral de Depósitos para ocupar a vice-presidência do BCP, tendo duplicado os rendimentos em relação a 2007 (354 541 euros). O ex--ministro do PS, sabe o Correio da Manhã, ainda está em falta nas Finanças com a entrega da declaração de rendimentos relativa ao ano de 2008. Apesar de Armando Vara ainda não ter declarado ao Fisco os valores que auferiu em 2008 e de, enquanto vice do BCP, não ser mais obrigado a apresentar ao Tribunal Constitucional os seus rendimentos (uma vez que deixou de exercer funções públicas), através das declarações anuais entregues pelas entidades pagadoras é possível constatar que o socialista recebeu um total de 697 933 euros durante esse ano. Só na qualidade de vice-presidente do BCP, função que suspendeu recentemente no âmbito do caso ‘Face Oculta’, o ex-ministro do PS auferiu um total de 496 317 euros. Ainda do cargo de administrador da Caixa Geral de Depósitos recebeu, em 2008, 167 326 euros, apesar de ter abandonado aquelas funções a 9 de Janeiro. No histórico de Armando Vara, de 55 anos, constam ainda 25 996 euros pagos pela Caixa Geral de Aposentações. Este valor diz respeito a pensões dos tempos em que foi deputado na Assembleia da República (durante quatro legislaturas), secretário de Estado (de 1995 a 1999), ministro adjunto do primeiro-ministro (de 1999 a 2000) e ministro da Juventude e do Desporto (em 2000). Em 2008, Armando Vara recebeu também 8294 euros provenientes da empresa Portugal Telecom, onde ocupou o cargo de membro não-executivo do conselhode administração até meados do mês de Janeiro. O CM tentou ao longo do dia obter esclarecimentos sobre esta matéria junto de Armando Vara e de Godinho Matos, seu advogado, mas ambos estiveram incontactáveis até ao fecho desta edição".

segunda-feira, abril 27, 2009

É a pouca vergonha instalada com a cumplicidade do governo

Segundo a SIC, "já há 18 queixas de clientes dos bancos contra aumentos dos spreads nos contratos em vigor. Os bancos só podem impor spreads mais altos quando há renegociação e novos contratos. A associação que representa os clientes de produtos financeiros acusa a banca de estar a cometer ilegalidades. A denúncia foi feita às associações de defesa dos consumidores: há bancos que estão a aumentar o spread no crédito à habitação, nos contratos ainda vigentes, sem consultar os clientes. A Deco e também a SEFIN, a associação que apoia os consumidores de produtos financeiros, já receberam 18 reclamações. A Sefin lembra que só é possível alterar o valor do spread quando o banco e o cliente chegam a acordo. Não se sabe ainda quais são os bancos que, alegadamente, cometem esta ilegalidade. Os bancos estão a praticar spreads mais elevados, por causa da crise financeira, porque é difícil arranjar dinheiro nos mercados. Também porque há clientes com mais risco e também porque os bancos não querem perder margem de lucro". Veja aqui o video com a notícia

sexta-feira, março 06, 2009

À custa de quem? Ou será que o "sucesso" é do governo...

Segundo o Publico, num texto da jornalista Lurdes Ferreira, intitulado "Galp ganhou 105 milhões no final de 2008 com lento acerto no preço dos combustíveis", o lucro de 478 milhões de euros que a Galp Energia obteve em 2008 "beneficiou da lentidão com que a petrolífera acertou os seus preços pelos valores internacionais nos últimos três meses do ano passado. O lucro da Galp Energia no exercício de 2008 cresceu 14 por cento para 478 milhões de euros, anunciou ontem a petrolífera. Para este resultado contribuiu em muito o resultado do último trimestre de 2008, período em que a companhia registou um aumento de quase 200 por cento dos seus lucros, que foi de 125 milhões neste trimestre (mais 198,8 por cento).Dois factores contribuíram fortemente para este comportamento: o chamado time lag, que é a diferença de tempo de acerto dos preços da petrolífera pelos valores internacionais e que permitiu à empresa encaixar 105 milhões de euros. O aumento das margens de refinação em 25 por cento, deu também mais 32 milhões de euros positivos à Galp.O ganho registado pela petrolífera no acerto de preços dá razão às críticas que se ouviram na altura sobre a lentidão com que as petrolíferas estavam a actualizar os seus preços, numa fase em que os preços do petróleo caíam nos mercados internacionais.Mesmo assim, a companhia liderada por Manuel Ferreira de Oliveira não vai aumentar o dividendo a distribuir aos accionistas, 32 cêntimos por acção. "O conselho de administração decidiu não aumentar o dividendo devido ao plano de investimento", explicou o presidente executivo em conferência de imprensa. Em Outubro, a Galp já pagou um dividendo antecipado de 15 cêntimos e o restante deverá ser pago em Maio, tal como estava previsto.Uma análise mais pormenorizada da actividade da empresa no ano passado permite constatar o "bom desempenho" do segmento de refinação/distribuição, que permitiu compensar a diminuição dos resultados do segmento de negócio de gás (o aumento das vendas de gás natural foi anulado pelo efeito da renegociação dos contratos de aquisição da matéria-prima), refere a empresa num comunicado divulgado através da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários. Na conferência de imprensa, Ferreira de Oliveira, afirmou que existem muitas alternativas para financiar os projectos da Galp, não rejeitando um aumento de capital". O PCP - e muito bem - já quer esta gente na Assembleia da República a explicar este "milagre da multiplicação"...
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Galp apresenta lucros acima do esperado

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Banca: lucros do BPI caíram 57,7% em 2008

Os lucros do BPI caíram em 2008 57,7 por cento para 150,3 milhões de euros, anunciou o banco liderado por Fernando Ulrich, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Para a descida dos lucros contribuíram o impacto negativo de 184,4 milhões de euros da desvalorização da participação que o banco possuía no concorrente BCP e os custos com reformas antecipadas (27,7 milhões de euros). Ainda assim, a queda dos resultados líquidos foi atenuada pelas mais-valias de 130,6 milhões de euros realizadas pela venda de 49,9 por cento do capital Banco Fomento de Angola à operadora de telecomunicações angolana Unitel. Em conferência de imprensa, Fernando Ulrich considerou que 'medidos em grau de dificuldades, pela dimensão e complexidade, os resultados de 2008 foram muito melhores que os de 2007'
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