quarta-feira, maio 22, 2024

Recordando as últimas regionais na Madeira

2007 - eleições antecipadas, provocadas pela polémica com a lei de finanças regionais imposta pelo PS à Madeira e pelas polémicas com o então governo de Sócrates. - abstenção de 39,5%

2011 - eleições marcadas pelo caso do "buraco" financeiro e pelas relações tensas entre a Madeira (e AJJ) e o governo de Passos, Portas e Gaspar, tudo isto num tempo marcado pela "soberana" troika desembarcada num pais falido - abstenção de 42,5%

2015 - primeiras regionais sem Alberto João Jardim na liderança do PSD e como candidato à chefia do Governo Regional. O PS foi "esmagado" com a coligação que engendrou que ficou com menos de 12%. Estreia do JPP em regionais. Abstenção de 50,3%

2019 - eleições regionais marcadas pelo primeiro confronto entre Cafofo e Albuquerque que agora se repete, as quais ficaram marcadas por uma forte bipolarização que, à esquerda, quase pulverizou todos os demais partidos desse espaço ideológico e deu ao PS o melhor resultado eleitoral em regionais, até então. Estreia do Chega e da Iniciativa Liberal. O PSD-Madeira perdeu pela primeira vez a maioria absoluta, sendo obrigado a negociar um acordo parlamentar com  o CDS. Abstenção de 44,5%

2023 - primeira coligação do centro e da direita, PSD-CDS, em regionais, que não constituiu mais-valia nenhuma e nada resolveu, porquanto elegeu apenas 23 deputados, menos 1 mandato que a maioria absoluta. Estreia do Livre em regionais. PSD e CDS foram obrigados a encontrar num acordo parlamentar com o PAN a estabilidade política regional e a maioria absoluta parlamentar que lhe faltava. Abstenção de 46,7% (LFM)

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