Parece-me,
salvo melhor opinião, que o PSD-Madeira tem que dar uma outra atenção à
campanha eleitoral para as regionais de 24 de Setembro, sobretudo ao discurso
populista e facilitista do PS-Madeira, particularmente do seu líder, que
claramente optaram por aderir a uma espiral populista e facilitista de
promessas por tudo a para todos, repetidas todos os dias, em todos os locais
que os socialistas escolhem para promover acções de campanha eleitoral. Claro
que basta confrontá-los com o fracasso das promessas a nível nacional, a
começar pela Saúde e pela Habitação...
Em
situações normais a resposta adequada seria a de ignorar essa lógica absurda do
"paraíso na terra" dos socialistas. Mas como sabemos, em tempos
eleitorais, as coisas mudam de figura e a postura dos partidos no terreno, tem
que ser diferente. Uma coisa é a normalidade política-partidária de 4 anos de
legislatura, outra coisa são estes dois/três meses de final de Legislatura, em
que tudo passa a depender de objectivos eleitorais e condicionado a campanhas eleitorais onde
tudo cabe e onde a promessa fácil, mentirosa ou não, tem lugar e banaliza-se
neste tempo de caça ao voto.
Ou seja, se é verdade que o PSD-Madeira pode e deve mostrar o que o poder governamental fez em quatro anos de mandato - embora este não seja o tempo para isso, na medida em que deixa a interrogação de alguma fragilidade comunicacional ou de uma eventual desvalorização da informação devida aos cidadãos - julgo que a componente política nas acções promovidas nesta pré-campanha eleitoral deve ser valorizada e assumir uma maior presença na dialéctica diária e maior contundência, desmistificadora do que os adversários nesta corrida eleitoral, sobretudo o PS-Madeira, "vendem" aproveitando a cobertura que os meios de comunicação regionais garantem diariamente aos partidos. Finalmente uma chamada de atenção ou uma sugestão: apesar de concorrerem em coligação, nada impede que PSD e CDS regionais, pelo menos até a campanha eleitoral, promovam iniciativas separadas. Seria recomendável. Acho que deviam fazer isso torneando habilmente eventuais efeitos negativos de uma alegada "sã convivência" que todos percebemos ter sido construída em 2019 assente em pilares de barro (LFM)
Sem comentários:
Enviar um comentário