A sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF foi realizada vários dias antes do último Conselho Ministros, mas fica claro que o rumo escolhido tem a aprovação da maioria. Isso não quer dizer, no entanto, que tudo esteja a correr bem: cerca de dois terços dos inquiridos (65%) acha que a fiscalização do Estado às medidas que aplica não está a ser eficaz. Há cada vez mais concelhos no vermelho e, portanto, cada vez mais portugueses condicionados por restrições como o recolher obrigatório às 23 horas, comércio a fechar às 15.30 horas, ou redução do número de pessoas que pode estar juntas à refeição num restaurante. E, pelo menos até ao fim de semana passado (o trabalho de campo decorreu entre 10 e 12 de julho), isso não constituía um problema para a maioria, em particular para as mulheres, os dois escalões mais velhos e os socialistas. Apenas 17% dos inquiridos pedia o fim das restrições (com destaque para os eleitores do Iniciativa Liberal).
Falha na fiscalização
No que diz respeito à capacidade para fiscalizar essas restrições, a divisão é um pouco maior. Dois terços (65%) identificam uma fiscalização ineficaz. Apesar de esta avaliação negativa ser maioritária em todos os segmentos da amostra, há alguns casos em que o nível de satisfação com a fiscalização é bastante superior à média (35%): é o caso dos eleitores socialistas (47%), dos que vivem na região Norte (46%), dos mais pobres (45%) e dos mais velhos (43%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)
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