sexta-feira, julho 23, 2021

Incidência de COVID-19 continua a aumentar na maioria dos concelhos

 

Segundo os dados da Direção Geral da Saúde, a taxa de incidência de COVID-19 continua a aumentar na maioria dos concelhos, permanecendo mais elevada no Algarve. Segundo os Relatórios de Situação COVID-19 da Direção Geral da Saúde, até 18 de julho de 2021, foram registados em Portugal um total de 932 540 casos confirmados da doença. Destes, 863 089 (ou seja, 92.6%), já recuperou, havendo um total de 17 215 óbitos, o que equivale a 1.8% do total de infetados. Os casos ativos são agora 52 236. Depois de um período de forte crescimento no número de novos casos assim como de internados, os números iniciaram uma nova trajetória descendente no final de janeiro, que se manteve até maio. Em junho, assistimos a uma nova subida, ainda não contrariada.

No dia 18 de julho, existiam 851 internados nos hospitais do SNS, dos quais 181 em Unidades de Cuidados Intensivos, valores que também voltaram a crescer em junho e julho embora estando ainda muito longe dos máximos observados. O número de internados corresponde a 1.6% do número de casos ativos e os que necessitam UCI representam 21.3% daqueles.




Os dados disponíveis evidenciam que, depois de um forte crescimento no número diário de novas infeções durante o mês de novembro para 5204, a média diária de novos casos baixou em dezembro para 3876 mas em janeiro voltou a subir, atingindo um máximo de 9861, duas vezes e meia o valor do mês precedente. A partir de fevereiro, voltamos a observar um decréscimo no número de novos casos diários, para 2808, que se acentua durante o mês de março, com 560 casos, e se prolonga por abril e maio, com 488 e 406 casos, respetivamente. Em junho, volta a registar-se uma inversão desta tendência e de novo vemos os números a subir para 1082 novos casos diários e 1630 nos primeiros 18 dias de julho.



O número médio diário de recuperados mais que quadruplicou em novembro (de 1059 para 4637), baixando depois para 3800 em dezembro. Em janeiro o valor subiu para 6313 e em fevereiro atingiu o máximo de 6638. Em março, este número situou-se em 1893, mais do triplo do número de novas infeções. Em abril o valor baixou para 586 e em maio decresceu para os 430, subindo em junho para 1564, o valor mais elevado desde março e baixando novamente para os 205 nos primeiros 18 dias de julho.



A mortalidade registou também um forte incremento em novembro, quase quadruplicando os valores de outubro, passando de uma média de 18 óbitos diários para 68. Em dezembro esta média voltou a subir para 77 e em janeiro atingiu os 187 óbitos por dia, o máximo até ao momento. Em fevereiro este número começou a baixar, ficando-se em 128 óbitos diários e em março o valor caiu acentuadamente para os 16 óbitos diários de média, queda que se prolonga por abril, com 4 óbitos diários, e em maio, com 2. Em junho, regista-se uma ligeira subida para os 3 óbitos diários de média e até 18 de julho esse número aumentou para 4.




Neste momento, a região de Lisboa mantém-se como a que regista uma maior taxa de morbilidade (perto de 13 mil casos por 100 mil habitantes) e de mortalidade (256 óbitos por 100 mil habitantes). O Algarve mantém-se a região com maior taxa de incidência (53 novos casos por 100 mil habitantes) e o Alentejo permanece a região de maior letalidade (3 óbitos por 100 casos confirmados).

Considerando o período de 1 a 14 de julho de 2021, 224 dos 308 concelhos do país encontram-se no grupo de risco mais baixo (menos de 240 novos casos por 100 mil habitantes), 48 estão no grupo de risco elevado (têm entre 240 e 480 novos casos por 100 mil habitantes), 33 estão têm risco muito elevado (entre 480 e 960 novos casos) e 3 concelhos estão no grupo de risco extremamente elevado (acima de 960 novos casos).




Relativamente à situação verificada uma semana antes, a maioria dos concelhos (222) registou um aumento da taxa de incidência desta doença. Em 58 concelhos observou-se uma diminuição da incidência e 28 mantiveram inalterada essa taxa, que era nula em 9 deles. 16 concelhos não reportaram novos casos no último período em análise, sendo o Corvo o concelho que não regista casos há mais tempo: desde o período de 3 a 16 de fevereiro que está sem novos casos COVID-19 (Marktest.pt, esta análise foi realizada com base na informação divulgada pela Direção Geral da Saúde)

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