Segundo o site da RTP, "o número de assessores nomeados durante esta legislatura para funções públicas que receberam subsídio de férias em 2012 situa-se já nos 1454, revelam dados enviados pelo Governo ao Partido Socialista em 18 de outubro e hoje publicados pelo Diário de Notícias. Segundo o jornal, "o número é mais de dez vezes superior ao que foi revelado em setembro último. Aos 131 assessores de gabinetes ministeriais admitidos então pelo Governo somam-se agora, segundo informação oficial enviada ao PS, 1323 nomeados para outras entidades do Estado". Este número corresponderá a um terço do total do número de nomeações governamentais e que será de 3511, segundo um trabalho que o PS tem vindo a saber, mas que ainda não inclui as nomeações no Ministério da Solidariedade e da Segurança Social). Com a correção efetuada nesta nova lista produzida pelo Governo, os gastos totais em subsídios de férias ascenderão a 765 mil euros, diz o jornal. A estes tem de acrescentar-se o número de trabalhadores que receberam subsídios de férias por motivo de cessação de funções. Com estes 5890 funcionários ter-se-á gasto um total de 4,6 milhões de euros. A troca de correspondência entre o Governo e o Partido Socialista sobre esta matéria, diz o artigo do DN assinado pelo jornalista João Pedro Henriques, começou a 13 de Julho deste ano. "Daí em diante, de pergunta em pergunta, o PS foi obtendo mais respostas", escreve o jornal, "chegando-se agora a um número global de pessoas nomeadas pelo governo que receberam subsídio de férias em 2012, apesar da proibição decretada no Orçamento do Estado: 1454".
