O estudo da ERC sobre a sustentabilidade dos media em Portugal conclui que “a estratégia de negócio” tem assentado “na contenção de custos”, em vez da expansão do mercado, e que a “cobertura noticiosa regional é escassa”. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) divulgou hoje o estudo “A Sustentabilidade do Setor da Comunicação Social”, onde faz uma “reflexão sobre os fatores mais determinantes na reconfiguração” do setor em Portugal nos últimos anos e “recenseia tendências e oportunidades futuras”. Elaborado pela Unidade de Transparência dos Media da ERC, “além de análise documental e de pesquisa em bases de dados, suporta-se em entrevistas com personalidades das áreas dos media, das comunicações e das tecnologias digitais”, refere o regulador, em comunicado. Assim, “uma das primeiras conclusões é que a estratégia de negócio do setor da comunicação social tem assentado na contenção de custos e não na expansão do mercado, a base da sustentabilidade futura”, refere o regulador.
sexta-feira, julho 28, 2023
Relatório de perito militar independente denuncia “graves avarias e riscos para a segurança” no navio Mondego
Um perito militar independente avaliou as condições do navio NRP Mondego e concluiu que a embarcação tem “graves avarias e riscos para a segurança da guarnição e do material do navio”. Jorge Silva Paulo, capitão de mar e guerra na reforma e perito indicado pela Armada no Tribunal Marítimo de Lisboa, elaborou uma análise com seis páginas, consultada pelo Expresso, e critica o relatório oficial da marinha sobre a polémica que envolve o Mondego. Recorde-se que, em março, 13 militares do navio Mondego recusaram embarcar para cumprir missão, alegando falta de condições de segurança da embarcação. Em junho, foram acusados de desobediência, no seguimento dos processos disciplinares que foram abertos aos 13 militares. O perito independente indica que não concorda com a conclusão da Marinha, de que o navio tinha condições para continuar em atividade.
É só mam....: Diferencial entre taxas de juro nos empréstimos e depósitos atingem máximos de 20 anos
O diferencial entre as taxas de juro para os empréstimos e para os depósitos atingiu 3,3 pontos percentuais em 2022, o valor mais elevado desde 2003, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP). Segundo as séries longas do setor bancário português, hoje atualizadas com informação relativa a 2022, este diferencial representa um máximo desde 2003, “ano inicial das séries de taxas de juro”. Este diferencial ocorreu num ano em que os resultados líquidos do setor aumentaram 1.151 milhões de euros, variação sobretudo relacionada com o incremento de 1.381 milhões de euros da margem financeira e com a diminuição de 591 milhões de euros dos custos com a constituição de imparidades e de provisões.
“O aumento da margem financeira ocorreu num contexto em que as taxas de juro dos empréstimos tiveram uma resposta mais rápida à subida dos juros nos mercados interbancários do que as taxas de juro dos depósitos”, acrescenta o BdP. Em 2022, o setor bancário português apresentou uma rendibilidade correspondente a 0,7% do ativo, tendo os resultados sido “os mais elevados desde 2007, ano anterior ao início da crise financeira internacional”. Ainda no campo dos resultados, a percentagem de crédito em situação de incumprimento ou atraso no pagamento atingiu os 1,4%, “o valor mais baixo de toda a série disponibilizada”.
Zelensky denuncia traição de deputado de férias nas Maldivas. Até parece um ninho de anjinhos....
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky denunciou “a traição” de um deputado recentemente descoberto num hotel de luxo nas Maldivas, insistindo na necessidade de as autoridades e líderes políticos darem o exemplo, em tempo de guerra contra a Rússia. Yuri Aristov, deputado de 48 anos do partido no poder Servo do Povo, foi visto em meados de julho num hotel de cinco estrelas do arquipélago do oceano Índico, de acordo com o ‘site’ de notícias Slidstvo.info. Na sequência destas revelações na imprensa, David Arakhamia, o presidente do grupo presidencial no Parlamento, destacou esta terça-feira em comunicado que pediu a “suspensão imediata” do deputado no seio do seu grupo parlamentar. “Solicitei todos os documentos de viagens de negócios e que todas as informações sejam verificadas”, acrescentou.
Qual o peso dos católicos e cristãos em Portugal?
A uns dias de arrancar em Lisboa a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maior evento católico do mundo, uma leitura dos dados sobre religião mostra que cerca de 7 milhões de pessoas em Portugal se consideram católicas e o número sobe para 7,4 milhões se juntarmos as que têm outras religiões cristãs, segundo a resposta dada nos Censos 2021 do Instituto Nacional de Estatística (INE). Isso significa que cerca de 85% dos portugueses se assumem como cristãos, dos quais 80% católicos. Em 2020, o Pew Research Center, um think tank americano, estimou uma percentagem de cristãos superior em Portugal (91%), colocando-o em quinto lugar no ranking europeu. Com a JMJ, este ano, é expectável que o número de viagens dos portugueses por motivos religiosos cresça, mantendo a recuperação registada em 2022, depois do tombo durante a pandemia, mostra a Pordata (Expresso)
“Inaceitável”: PSD Açores desafia Montenegro
O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, considera “inaceitável que o PSD ceda ao PS na intenção de fazer uma revisão constitucional cirúrgica sem conteúdos autonómicos”, que não inclua o aprofundamento das competências próprias dos Açores e da Madeira. O líder do PSD-Açores, cujo Governo foi viabilizado pelo Chega e pela Iniciativa Liberal, diz que “não é aceitável que o partido mais autonomista da democracia faça um acordo” com os socialistas sem contemplar estes aspetos. A proposta do PSD, em apreciação na comissão eventual de revisão constitucional, propõe alterações com base no pressuposto de “valorizar a autonomia regional”, através do seu “aprofundamento”, como a “extinção do representante da República com a transferência das respetivas competências para o Presidente da República”, e um “reforço e clarificação de competências” dos órgãos das regiões autónomas.
No projeto de revisão, que obriga ao voto de dois terços dos deputados, os sociais-democratas sugerem que os emigrantes portugueses — com dupla residência numa região autónoma e no estrangeiro — possam votar nas eleições regionais. Querem ainda clarificar competências das regiões quanto à gestão das zonas marítimas e atribuir um valor reforçado aos estatutos político-administrativos da Madeira e dos Açores. Depois das polémicas que se deram durante a pandemia, o PSD também quer que sejam os Governos Regionais a assegurar a execução do estado de emergência nas suas regiões.
O PS pretende uma revisão limitada, apenas para enquadrar constitucionalmente uma futura lei para o uso de metadados das comunicações por parte da justiça — que já chegou a chumbar no Tribunal Constitucional, ilibando réus e arguidos em muitos processos — e para criar um novo quadro para o estado de emergência de saúde pública. Os socialistas ainda admitem mexer nas questões de violência doméstica e de género, reforço do Estado Social e proteção ambiental e animal, mas nada relacionado com as autonomias.
José Manuel Bolieiro diz ser importante “dar um valor reforçado aos decretos legislativos, tornando-os leis regionais” e ao estatuto político-administrativo das regiões, para esta lei passar a estar noutra posição hierárquica, passando a ser “infraconstitucional e supralegal”. O presidente do Governo Regional dos Açores também considera essencial “resolver a confusão quanto às competências da gestão partilhada do mar, nas componentes da fruição ambiental e económica”, diz ao Expresso. Bolieiro gostaria ainda que ficassem claras as competências regionais em matéria de estado de emergência. Mas tudo isto depende da vontade do PS: Resta saber se Luís Montenegro fará das autonomias uma questão de vida ou de morte (Expresso, texto do jornalista VÍTOR MATOS)
Lucros da banca em 2022 foram os mais elevados desde 2007
O aumento dos resultados líquidos de 1.151 milhões de euros em 2022 está sobretudo relacionado com a subida de 1.381 milhões de euros da margem financeira e com a diminuição de cerca de 600 milhões de euros dos custos com a constituição de imparidades e de provisões. O Banco de Portugal atualizou as suas “séries longas do setor bancário português” e nelas destaca que em 2022, os resultados líquidos dos bancos foram positivos pelo quinto ano consecutivo. Os lucros não eram tão elevados desde 2007.
Entre 2011 e 2017, a rentabilidade do setor (rentabilidade dos capitais próprios) tinha sido negativa, com exceção de 2015, ano em que foi virtualmente nula. Mas, os resultados de 2022, que corresponderam a 0,7% do ativo, foram os mais elevados desde 2007, ano anterior ao início da crise financeira internacional. O aumento dos resultados líquidos de 1.151 milhões de euros em 2022 está sobretudo relacionado com a subida de 1.381 milhões de euros da margem financeira e com a diminuição de cerca de 600 milhões de euros dos custos com a constituição de imparidades e de provisões. O aumento da margem financeira ocorreu num contexto em que as taxas de juro dos empréstimos tiveram uma resposta mais rápida à subida dos juros nos mercados interbancários do que as taxas de juro dos depósitos. No final de 2022, esse diferencial era de 3,30 pontos percentuais, o valor mais elevado desde 2003, ano inicial das séries de taxas de juro.
Montenegro quer que Costa assegure a manutenção do regime da Zona Franca da Madeira
O presidente dos sociais democratas diz que este regime é importante para atrair e criar postos de trabalho.
Venezuela: Maria Corina Machado foi censurada pelas autoridades mas garante que não vai acatar
A líder do partido «Vamos Venezuela» principal rosto da oposição ao regime de nicolas maduro surge como favorita para concorrer contra o atual presidente nas eleições do próximo ano.
Ryanair quer incentivo de 13 euros por passageiro para manter os voos para os Açores no Inverno
Em entrevista ao Jornal Económico, o CEO da Ryanair, Eddie Wilson, explica o ultimato dado ao Governo dos Açores. A companhia ameaça não voar para a região no Inverno se não forem eliminadas duas taxas (no valor de 3 euros por passageiro) e se não for criado um incentivo de 10 euros, também por passageiro, para compensar o fim das isenções nas taxas de emissões de carbono. Como a Ryanair transporte de e para os Açores 300 mil passageiros no inverno, a medida poderia representar cerca de 3,9 milhões de euros.
- Qual é a posição da Ryanair quanto aos Açores, é mesmo para sair?
- No pós-Covid, a Ryanair foi a companhia aérea com a melhor recuperação na Europa. Somos uma companhia aérea privada. Nunca recebemos ajudas de Estado, de ninguém. Perdemos quantias substanciais de dinheiro durante a Covid, mas mantivemos todo o nosso pessoal empregado e fomos os primeiros a voltar a ter operações a 100% no ano passado. Continuamos a crescer e continuamos a crescer em Portugal. Este ano aumentámos o número de aviões em Faro e no Porto. Obviamente, não podemos crescer em Lisboa porque ainda estão a decidir sobre a capacidade aeroportuária, numa discussão que já dura há 20 anos. Mas temos um problema específico nas regiões conhecidas como ultraperiféricas, que incluem os Açores, a Madeira, as Ilhas Canárias, bem como outros lugares. E esses locais tinham um incentivo para a conectividade, termos de impostos ETS (taxas relativas às emissões de carbono). Esse benefício agora foi retirado, a pedido dos políticos do norte da Europa, alemães e holandeses, que – surpresa, surpresa – não têm nenhuma região ultraperiférica. Portanto, não têm interesse nisso. E isso está a aumentar os custos nos Açores e na Madeira. As taxas cobradas pela ANA subiram substancialmente, em 11%, e há uma taxa de segurança que aumentou.
Governo prorroga regime transitório do subsídio de mobilidade para a Madeira
O Governo aprovou a prorrogação, até 31 de dezembro deste ano, do regime transitório do subsídio social de mobilidade relativo às viagens aéreas e marítimas entre o continente e a Madeira e entre esta região e os Açores. No comunicado referente à reunião do Conselho de Ministros de hoje é referido que a prorrogação produz efeitos em 1 de julho de 2023, "assegurando-se a continuidade da atribuição deste subsídio". Em março de 2022, o executivo aprovou este regime transitório, sublinhando que o mesmo obedece ao "enquadramento legal em vigor".
“Até que seja possível a plena implementação do novo modelo de atribuição do subsídio social de mobilidade para os residentes e residentes equiparados da Região Autónoma da Madeira, e por forma a não interromper a sua atribuição, estabelece-se um regime transitório em linha com o enquadramento legal em vigor”, lia-se, na altura, no comunicado do Conselho de Ministros. Em dezembro de 2021, o Governo, liderado pelo socialista António Costa, informou ter suspendido a Lei n.º 105/2019, de 06 de setembro, que alterou o modelo de atribuição do subsídio social de mobilidade para as regiões autónomas e que, em consequência, voltava a vigorar o modelo anterior de atribuição destes subsídios (Decreto-Lei n.º 134/2015, de 24 de julho).
Viagens dos residentes ao estrangeiro continuaram abaixo dos níveis de 2019 - 1.º Trimestre de 2023
No 1º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 4,9 milhões de viagens, o que correspondeu a um acréscimo de 11,8% (+3,9% face ao 1ºT 2019; +8,5% no 4ºT 2022). As viagens em território nacional corresponderam a 88,7% das deslocações (4,3 milhões) e aumentaram 9,3% (+5,0% quando comparado com o 1ºT 2019). As viagens com destino ao estrangeiro cresceram 35,8%, totalizando 549,1 mil viagens, o que correspondeu a 11,3% do total (12,1% no 4ºT 2022). Tem-se registado uma aproximação progressiva aos níveis de 2019, nas viagens de residentes ao estrangeiro, que no 1ºT 2023 ficaram ainda 4,6% abaixo desses níveis (no 1ºT 2022 essa diferença era -29,8%). A “visita a familiares ou amigos” foi a principal motivação para viajar no 1º trimestre de 2023 (2,2 milhões de viagens, 46,1% do total, -0,9 p.p. face ao 1ºT 2022), tendo aumentado 9,6% (+8,1% face ao 1ºT 2019). O motivo “lazer, recreio ou férias” originou 1,9 milhões de viagens (39,5% do total, +1,5 p.p.), registando um crescimento de 16,2% (+7,5% em relação ao 1ºT 2019).
Os “hotéis e similares” concentraram 23,6% (+2,7 p.p.) das dormidas resultantes das viagens turísticas no 1º trimestre de 2023. O “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (68,7% das dormidas, -3,6 p.p.). No processo de organização das deslocações, a internet foi utilizada em 22,2% dos casos (+2,3 p.p.), tendo este recurso sido opção em 68,9% das viagens para o estrangeiro (+0,8 p.p.) e em 16,3% das viagens em território nacional (+1,3 p.p.) (INE)
Operação Picoas: arguidos souberam das investigações 15 dias antes e esconderam provas
Os arguidos da ‘Operação Picoas’ tiveram conhecimento, 15 dias antes, que estavam a ser investigados e tomaram medidas para esconder provas, revelou o ‘Correio da Manhã’ – de acordo com o despacho das medidas de coação, Hernâni Antunes e Armando Pereira souberam que estava a ser preparada uma ação policial e na mira da Autoridade Tributária e do Ministério Público.
Álvaro Gil Loureiro, braço-direito dos dois arguidos, em particular Hernâni Antunes, terá sido o protagonista da ação de ocultação, indicou o juiz Carlos Alexandre, que extraiu uma confissão durante o interrogatório – o economista assumiu a responsabilidade na “destruição e ocultação de elementos de prova” através da limpeza dos equipamentos eletrónicos dos arguidos. Álvaro Gil Loureiro indicou ainda um sótão onde ocultou cerca de 130 pastas de documentos, tendo fornecido também as credenciais de acesso aos equipamentos eletrónicos apreendidos.
Durante o interrogatório, Armando Pereira reconhecer saber que as empresas em causa na investigação pertenciam a Hernâni Antunes, e que já o sabia quando a Altice celebrou contratos com as mesmas, salientando que o seu objetivo foi apenas de “ajudar”, indicou o despacho. Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes ficaram em prisão domiciliária, assim como ficam sujeitos ao termo de identidade e residência e proibição de contatos entre si; já Jéssica Antunes e Gil Loureiro ficaram obrigados a apresentações bissemanais na PSP e proibição de se ausentar do território nacional (Executive Digest)
Açores: Mais de 18 mil pessoas já utilizaram o shuttle da Lagoa do Fogo
Em apenas um mês e meio, mais de 18 mil pessoas já utilizaram o serviço de shuttle para a Lagoa do Fogo, na ilha de São Miguel. O presidente do Governo Regional fez o percurso no autocarro e afirma que a solução encontrada será alvo de permanentes melhoramentos.
Ryanair pede redução de 18% nas taxas do aeroporto da Madeira
A Ryanair, que no final de Maio tinha manifestado a intenção de deixar de voar para os Açores este Inverno, voltou a fazê-lo esta semana solicitando a reversão do aumento de taxas aeroportuárias e a redução das taxas de segurança. A companhia, pede também, a reversão do aumento “de 18%” nas taxas cobradas pela ANA Aeroportos na Madeira. O CEO da Ryanair, Eddie Wilson, afirmou em declarações ao “Negócios” publicadas ontem que mantém as negociações com o Governo Regional dos Açores, mas disse que a decisão de saída está “iminente”.
No final de Maio, o “Diário dos Açores” já tinha noticiado que a Ryanair tinha comunicado à VisitAzores a intenção de abandonar a operação no arquipélago no Inverno e que tinham sido iniciadas negociações com o Governo Regional. Esta quarta-feira, dia 26, a Ryanair emitiu um comunicado onde apela ao Governo português para que tome medidas “urgentemente” para “proteger a conectividade e os empregos nos Açores”.
Zona Euro trava a fundo e desperta receios de uma recessão
Produção no espaço do euro caiu pelo segundo mês consecutivo em julho para mínimos de oito meses. Mercado de trabalho teve o menor aumento mensal de emprego desde fevereiro de 2021. O bloco da moeda única está a abrandar e em julho terá contraído para níveis de novembro. Segundo o flash PMI (Purchasing Managers’ Index) Compósito (estimativa para o PMI) do PIB da Zona Euro em julho, publicado esta segunda-feira pelo S&P Global e o Hamburg Commercial Bank, a atividade económica do espaço do Euro caiu 2% em julho face a junho para os 49,9 pontos, o valor mais baixo dos últimos oito meses, ficando abaixo das previsões da maioria dos analistas.
“A última leitura assinala uma segunda queda mensal sucessiva da produção em termos de volume, após cinco meses de expansão contínua, tendo a taxa de contração acelerado relativamente à descida marginal registada no final do segundo trimestre”, refere a S&P Global em comunicado. PMI Eurozone JulyOs dados revelados esta segunda-feira notam ainda que as condições da procura agravaram-se de forma generalizada e as entradas de novas empresas caíram a um ritmo cada vez mais acentuado em julho, registando a maior queda desde novembro passado.
Google está a desenvolver ferramentas de IA para jornalistas
A Google já terá feito demonstrações destas ferramentas ao The Washington Post, à News Corp (dona do The Wall Street Journal) e ao The New York Times. A Google está a explorar o uso de ferramentas de inteligência artificial na escrita de notícias, encontrando-se em negociações com meios de comunicação para que coloquem estas ferramentas ao alcance dos jornalistas, revela a Reuters, citando um porta-voz da tecnológica.nSegundo terá explicado a Google, estas ferramentas poderão ajudar os jornalistas sugerindo diferentes opções de manchetes ou estilos de escrita, de uma forma que “aumente o seu trabalho e produtividade”.
“Em parceria com meios de comunicação, especialmente meios mais pequenos, estamos no início da exploração de ideias que potencialmente poderão fornecer ferramentas de inteligência artificial para ajudar os jornalistas no seu trabalho”, afirmou Jenn Crider, porta-voz do Google, citado pelo The New York Times. “Estas ferramentas não pretendem, e não podem, simplesmente substituir o papel essencial que os jornalistas têm em noticiar, criar e verificar os factos dos seus artigos“, disse o porta-voz, citado pela Reuters.
O referido porta-voz não adiantou quais os meios de comunicação envolvidos nas negociações, contudo o The New York Times adianta que a Google fez demonstrações ao The Washington Post, à News Corp (detentora do The Wall Street Journal) e que também já assistiu à demonstração. Segundo o jornal, alguns dos executivos a quem foi apresentada a ideia e que pediram para não ser identificados encararam-na como “inquietante” (ECO, texto do jornalista Rafael Ascensão)
Madeira: Receita da venda do hospital velho é do Estado
Caso o governo regional venda o hospital Dr. Nélio Mendonça, o dinheiro é para abater na dívida da Região. A decisão foi tomada pelo Estado. O presidente do Governo Regional concorda. Declarações, no âmbito de uma visita às obras da construção do novo hospital, com Luís Montenegro.
Portugueses não conseguem poupar ou comprar casa, aponta estudo
Cerca de 42% dos portugueses não possui depósitos e quase 54% não consegue poupar dinheiro ao final do mês, revelou a imovendo, após um inquérito a 1.280 proprietários ou compradores ativos de imóveis, com o objetivo de compreender o atual panorama financeiro dos portugueses e as implicações no setor imobiliário. Destacam-se ainda os 64% que reconheceram não ter capacidade para comprar ou recuperar uma casa, sendo que 14,8% revela que que conseguiria comprar casa, mas não o faz por receio, devido à conjuntura económica e financeira do país e à instabilidade do mercado imobiliário.
3/4 dos municípios reduziram a desigualdade na distribuição do rendimento entre 2020 e 2021
Em 2021, o valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo foi 10 128 € em Portugal. 69 municípios apresentaram valores medianos do rendimento maiores que a referência nacional. Os municípios com valores medianos superiores a 12 000 € foram Oeiras (14 552 €), Lisboa (13 378 €), Cascais (12 296 €), Alcochete (12 239 €) e Coimbra (12 055 €). Em 2021, o valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo aumentou +4,8%, face ao ano anterior (+1,3% em 2020). Todos os municípios aumentaram o valor mediano do rendimento por sujeito passivo e mais de 35% dos municípios cresceram acima do país. Entre 2020 e 2021 houve um aumento na taxa de variação anual do valor mediano do rendimento em 83% dos municípios. Em 58 municípios a aceleração do rendimento foi maior ou igual à verificada no país (+3,5 pontos percentuais). Albufeira apresentou o maior acréscimo (+8,4 p.p.) entre a taxa de variação de 2020 e a de 2021. Em 2021, o coeficiente de Gini do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo era de 36,1% em Portugal (36,4% em 2020). Em 30 municípios a desigualdade na distribuição do rendimento foi superior à do país, destacando-se, os municípios de Lisboa (42,5%), Porto (42,0%), Vila do Porto (40,7%) e Cascais (40,6%). Entre 2020 e 2021, 75% dos municípios apresentaram uma redução da assimetria do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo, tendo o município de Vila do Porto (-1,7 p.p.) registado a maior redução. A análise sobre a mobilidade no rendimento ao nível local entre 2019 e 2021 (ver Caixa), evidencia que o número de indivíduos que subiram 2 ou mais decis na distribuição do rendimento foi superior ao dos que desceram em 90% dos municípios (INE)