O Tail Strike é quando a cauda (ou parte traseira) da aeronave encosta ou arrasta na pista durante a decolagem ou o pouso. Isso geralmente acontece por excesso de inclinação do nariz da aeronave (pitch up) em ângulos maiores que os seguros, especialmente em pistas curtas ou com pilotos inexperientes.
Por que é perigoso?
Um tail strike pode danificar a estrutura da fuselagem traseira, comprometendo a segurança da aeronave. Pode causar desde amassados leves até rachaduras que exigem reparos estruturais complexos.
Como os aviões evitam o tail strike?
Muitas aeronaves modernas vêm equipadas com:
• Tail Skid ou Tail Bumper: uma proteção na parte inferior traseira da fuselagem, feita de materiais resistentes, que absorve o impacto caso ocorra o toque com o solo.
• Avisos sonoros e sistemas automáticos: em aviões com fly-by-wire, como o Airbus A320 ou Boeing 777, há proteções eletrônicas que limitam o ângulo de subida.
• Treinamento de tripulação e limites operacionais claros: simuladores e briefings reforçam o respeito aos ângulos de rotação ideais.
Modelos de aviões que possuem proteção contra Tail Strike:
• Airbus A320 / A321: possuem sensores e limitadores eletrônicos (fly-by-wire) e bumper traseiro.
• Boeing 737-900ER e 777: contam com tail skid para proteção física.
• Boeing 767 e 757: também utilizam tail skid como recurso de segurança.
Curiosidade:
A versão alongada dos aviões (como o A321 ou 737-900) é mais propensa ao tail strike devido à menor folga entre a cauda e o solo. Por isso, esses modelos geralmente têm mais proteções (fonte: Facebook, Mecânico de aeronaves)
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