A partir desta sexta-feira, a sondagem diária da Pitagórica para TSF/JN/TVI/CNN Portugal mede o pulso às intenções de voto e opiniões sobre a campanha. AD mantém vantagem de seis pontos sobre o PS. Numa semana, aumentou o número de indecisos, sobretudo jovens e apesar da ligeira descida nas intenções de voto, em relação aos dados revelados no início da semana, é a AD quem regista maior dinâmica de vitória.
Independentemente do partido em que pensam votar, 69% dos inquiridos acreditam que será a coligação PSD/CDS a vencer as eleições legislativas. O PS surge em segundo com 14% e o Chega apenas regista 2%. Nas intenções de voto, a AD também leva vantagem com 34%, deixando o PS a cerca de seis pontos de distância com 27.5%. O Chega recupera para 16,6%, e mais ainda a IL que volta a subir, desta vez, para os 7,8%.
A esquerda cai; o Livre desce um ponto para os 3,4%, logo seguido pela CDU que também desliza para os 3,3% e o Bloco que volta a baixar para o 1,5%. No final da tabela, está o PAN estabilizado nos 0,6% e em risco de perder o lugar no Parlamento. Os indecisos representam agora 17,3%. Terminados os frente a frente televisivos, incluindo aquele que opôs AD e PS, 30% não sabe ou revela a opinião sobre quem se saiu melhor e 22,6% consideram que o melhor desempenho pertenceu a Luís Montenegro.
É uma vantagem de dez pontos de distância sobre Pedro Nuno Santos (12,5%) que quase empata, nesta avaliação com André Ventura (12,1%). Mais abaixo, outro empate entre Rui Rocha e Rui Tavares, ambos pouco acima dos 5% e Mariana Mortágua é a última a ser citada com 2,6%. Face a tudo o que leram, viram e ouviram, a opinião que os inquiridos têm em relação aos principais candidatos não revela muito entusiasmo.
Só Rui Tavares e Rui Rocha estão em terreno positivo (à volta dos 8 pontos), Luís Montenegro está com saldo nulo e todos os outros estão com nota negativa: desde Inês Sousa Real (a menos negativa) até André Ventura (que regista mais opiniões negativas). Pelo meio, estão Paulo Raimundo (-9), Pedro Nuno Santos (-13), Mariana Mortágua (-20)
Em linha com o desejo de estabilidade que esta vaga de sondagens tem mostrado, apenas 22% defendem uma “mudança total”, 66% querem que mudem algumas coisas e continuem outras, 10% defendem uma “total continuidade”.
Ficha Técnica
Durante 4 dias (28 de abril a 1 de maio) foram recolhidas diariamente pela Pitagórica para a TSF/JN/TVI/CNN Portugal um mínimo de 202 a 204 entrevistas de forma a garantir uma subamostra diária representativa do universo eleitoral português (não probabilístico) tendo por base os critérios de género, idade e região. O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, implica uma amostra 810 entrevistas que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±3,51%. A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de "telemóvel" mantendo a proporção dos 3 principais operadores identificados pelo relatório da ANACOM, sempre que necessário são selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral. As entrevistas são recolhidas através de entrevista telefónica (CATI - Computer Assisted Telephone Interviewing).
O estudo tem como objetivo avaliar a opinião dos eleitores Portugueses, sobre temas relacionados com as eleições, nomeadamente os principais protagonistas, os momentos da campanha, bem como a intenção de voto nos vários partidos. A taxa de resposta foi de 53,68%, a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados foram disponibilizados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online (TSF, texto da jornalista Judith Menezes e Sousa, em 2.5.25)
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