No dia em que Sporting e Benfica voltam a encontrar-se numa final da Taça de Portugal, 29 anos depois, vale a pena olhar para a evolução da economia portuguesa desde o último duelo entre os dois clubes na final desta competição. Em 1996, o PIB per capita português, em paridade de poderes de compra, representava 81% da média da União Europeia (atuais 27 Estados membros). Três anos depois, em 1999, atinge o pico relativo: 85% da média da UE. Desde então, a tendência foi de queda relativa ou estagnação.
No início da segunda década deste século, a crise da dívida pública obrigou à assistência financeira da Troika, e o PIB per capita viria a cair para 75% da média da UE, em 2012. A pandemia de Covid-19 viria a desencadear mais um mínimo histórico. O ponto mais baixo neste século foi em 2021: apenas 74%. Em 2025, com base em estimativas recentes da Comissão Europeia, o PIB per capita português valerá 82% da média da UE – o mesmo valor de 2010, mas ainda abaixo do que se verificou na viragem de século. A economia nacional cresceu em termos absolutos, mas de forma insuficiente para convergir com os países mais ricos da UE. Em quase 30 anos, Portugal mantém-se praticamente no ponto de partida (Mais Liberdade, Mais Factos)
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