O paradoxo destas audições parlamentares sobre a TAP e que Alexandra Reis (AR), que foi atirada para a crista da onda mediática depois da indemnização de 500 mil euros que lhe foi paga quando foi despedida pela francesa - AR já anunciou querer devolver a parte que recebeu a mais segundo a IGF - é que constatei, surpreendentemente, que provavelmente AR é que deveria ter sido convidada para liderar a TAP. Não sei se mentiu ou não nalguma coisa, não tenho dados nem informações para esse juízo - mas não me pareceu nem ela precisava em nome da defesa da sua dignidade e da sua honra e competência - até porque foi sempre o elo mais fraco, o mais exposto e o mais criticado deste estranho processo que a envolveu. Sei,. porque ouvi toda, que foi uma audição na Assembleia da República calma, coerente, clarificada, lúcida, esclarecedora e mostrando uma competência que confesso não lhe atribuía porque não a conhecia antes destes casos que continuo a acreditar vão dar muito que falar e vão penalizar muitos protagonistas destas estranhas histórias da carochinha político-partidárias e governamentais, menos AR.
Quero que se lixem os que acham que ela
foi uma oportunista neste processo mas ficou evidente que Alexandra Reis não
cometeu qualquer crime quando se defendeu de uma decisão autocrática,
arbitrária e nunca explicada pela francesa. AR foi segura, consistente,
competente (sobretudo quando falou dos assuntos da TAP), brilhante, inteligente
(quando claramente evitou abordar eventuais envolventes
político-partidárias e governamentais associadas ao seu despedimento da TAP) e
revelou conhecer a realidade da TAP sem cábulas. AR convenceu-me e suspeito que
foi despedida - e usada politicamente por uma horda de bandalhos socialistas
oportunistas - por ser uma pessoa competente.
Se no início estava contra a CEO francesa - não concordo com esta ideia de convidar estrangeirada para liderar as nossas empresas públicas, dado que sou 1000% contra essa teoria idiota e medíocre que só nos ridiculariza e passa um atestado de menoridade aos nossos gestores - e achava que Alexandra Reis era apenas uma boy socialista que tinha sido usada e jogada fora quando não precisaram mais dela, a verdade é que a audição desta gestora na Assembleia da República surpreendeu-me e alterou a minha forma de pensar sobre a senhora LFM
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