Li no Dinheiro Vivo que “a presidente do Conselho Fiscal de Finanças Públicas está decepcionada com o programa de ajustamento português e acusou mesmo a troika de falta de capacidade para proceder a reformas estruturais importantes para o país. “A troika não se atreve a meter-se com os grandes interesses”, sentenciou Teodora Cardoso para quem o programa de ajustamento “são medidas avulso”, afirmou em entrevista ao Diário Económico. A economista afirmou que o Estado, além de ser sobredimensionado, é mal gerido e que os contribuintes são “quem apanha sempre”. “Francamente acho que precisava de ser uma coisa mais negociada. É claro que a negociação tem que ter baias, não é dizer que quero negociar isto toda a vida e no fim não se faz nada. É uma coisa que às vezes as negociações conduzem. O Governo tem de saber o que quer e tem de ter um método e um programa de actuação, mas tem de ser transparente naquilo que quer”, disse Teodora Cardoso. “As medidas vão na direcção certa, mas não há um pacto. O que vi nos países que tiveram grandes crises e se ajustaram depressa foi um programa coerente e um pacto. Não é ficar à espera que o ministro da Justiça vá negociar com os juízes e que daí a uns meses consiga uma melhoria. Daí até que se atinja o tal objectivo que é preciso... “, afirmou”