sexta-feira, fevereiro 12, 2021

Nota: afinal que raio de perigo é esse?

Quando me dizem que os alunos mais velhos, do 3º ciclo e do ensino secundário, estão sem aulas presenciais, ficam em casa, porque podem constituir potenciais veículos de propagação do covid19, do ambiente escolar para casa ou de casa para o ambiente escolar, eu limito-me a aceitar essa tese, até por que não percebo nada do assunto. Limito-me a ler ou ouvir as recomendações oficiais sobre o tema e os receios à volta do assunto, e mais nada. Só que há uma coisa que depois não percebo bem, melhor dizendo, não percebo mesmo patavina: os tais alunos que alegadamente são uma ameaça potencial se estiverem em aulas afinal deixam de constituir essa ameaça e podem andar aos grupos - dezenas deles sem máscaras e sem distanciamento social - quando se concentram em espaços privados junto ao mar como ainda hoje se podia verificar, sem dificuldade, em vários locais da frente-mar funchalense? Ou seja, os alunos mais velhos, do 3º ciclo e do ensino secundário, ficam sem aulas porque podem ser veículos transmissores da pandemia, mas ao longo do dia podem estar em normal confraternização (a mesma que aconteceria nas escolas) na praia ou complexos balneários e já tudo é normal? Ó raio, afinal que perigo é esse que leva à suspensão das aulas presenciais? Em Espanha, li no El Mundo, fizeram isso mas perceberam o embuste tarde demais - julgo que depois rectificaram mas não sei bem como o fizeram - que os estudantes com aulas presenciais suspensas continuavam a deslocar-se de um lado para outro, nos transportes públicos, porque continuavam a dispor de passes de estudante para os transportes públicos activos... E eu que pensava que era só na Venezuela que Maduro tinha o poder de fazer um acordo com o danado do vírus suspendendo durante 3 ou 4 dias na época natalícia, para que os venezuelanos pudessem sair de casa e efectuar as suas compras natalícias. Pelos vistos há quem tenha essa facilidade de controlar o bandido do covid! (LFM)

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