Prémio Nobel da Paz, atribuído este ano a María Corina Machado “pela sua incansável luta em prol dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela transição pacífica de um regime autoritário para uma democracia justa” já foi entregue. No discurso proferido pela sua filha, a laureada referiu que a sua geração “nasceu numa democracia vibrante” e que tomavam isso como garantido. “Presumíamos que a liberdade era tão permanente quanto o ar que respirávamos. Quando percebemos o quão frágeis as nossas instituições se tinham tornado, um homem, que outrora liderara um golpe militar para derrubar a democracia, foi eleito presidente. Muitos pensavam que o carisma poderia substituir o Estado de Direito”.
“Já passaram três décadas de luta contra uma ditadura brutal e já tentámos tudo: os diálogos foram traídos, os protestos de milhões foram esmagados, as eleições foram engendradas. Acreditar-se num futuro parecia impossível”. No entanto, em outubro de 2023 “a Venezuela acordou” e “reclamou o seu direito de votar” nas eleições primárias, que uniram “uma rede de cidadãos”. Renasceu então “a confiança de uma nação”, apontou Corina Machado. Ao longo das últimas décadas, o Nobel da Paz já destacou várias personalidades que lutaram corajosamente contra regimes autoritários (fonte: Mais Liberdade, Mais Factos)

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