domingo, março 03, 2024

Sondagem da Católica dá 33% à AD, PS recolhe 27% dos votos e indecisos aumentam

AD e PS descem dois pontos face à última sondagem. O bloco de centro-direita, com a AD e a IL, recolhe 39% dos votos, os mesmos do PS, Bloco, Livre e CDU. Chega tem 17% dos votos e o PAN fica com 2%. Três dias depois do arranque oficial da campanha às legislativas, marcadas para 10 de março, a Aliança Democrática (AD), coligação que junta PSD, CDS e PPM, mantém intocada a margem de avanço face ao PS nas intenções de voto. Se as eleições fossem realizadas esta quinta-feira, a AD sairia vencedora, com 33% da intenção de votos e o PS surge em segundo lugar, com 27% de intenções de voto, descendo também dois pontos percentuais (p.p) em relação à última sondagem. Este é o resultado da última sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1.

A AD desce assim dois pontos percentuais face à última sondagem do Cesop divulgada há cinco dias, mas com os 6% dos votos arrecadados pelo Iniciativa Liberal (IL) os dois partidos de centro-direita têm a mesma percentagem de votos dos partidos à esquerda, isto é, 39%. Aos 27% do PS, somam-se, neste cenário, o BE com 5%, o Livre com 4% e a CDU com 3%. Destas contas ficam de fora o Chega, com 17% das intenções de voto, e o PAN, que não fecha a porta nem à esquerda nem à direita, com 2%.

Perante este cenário, e extrapolando para o número de eleitos, a AD iria eleger entre 86 a 96 deputados, enquanto o PS conseguiria entre 69 e 70 parlamentares. A bancada do Chega seria composta por 33 a 41 deputados, a IL por seis a dez e o BE entre cinco e sete deputados. A CDU ficaria com três a cinco parlamentares e o PAN cresce para dois deputados.

A sondagem revela ainda que o número de indecisos subiu de 17% para 20%, mas 84% garantem que vão votar. Há ainda 3% de inquiridos que vão votar branco ou nulo.

Ficha Técnica

Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 22 e 26 de fevereiro de 2024.

O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1207 inquéritos válidos, sendo 43% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 32% da região Norte, 22% do Centro, 32% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 3% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores.

Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base nos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 43%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1.207 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95% (ECO online, texto da jornalista Ana Petronilho)

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