sábado, novembro 19, 2022

Nota: a guerra e as cautelas de todos nós

 

Recomendo que as pessoas, nesta fase do conflito que continua a ameaçar não apenas, e dramaticamente, a Ucrânia mas todos os europeus - ameaçá-los sobretudo em termos económicos e ainda não chegamos a 2023 em que a pobreza é uma forte ameaça para muitas famílias europeias... - que haja o bom senso e a inteligência e o pragmatismo q.b. para separarmos o trigo do joio. Obrigatoriamente.

Uma coisa é a vergonha criminosa e sanguinária de Putin e dos seus bandalhos no Kremlin quando invadiram a Ucrânia e continuam por lá a matar e a destruir, outra coisa é nos deixarmos enganar - como se a ingenuidade e a verdade existissem no espaço mediático em tempos de guerra - pela propaganda, pela manipulação, pelas mentiras e as idiotices da propaganda, quer dos beligerantes, quer dos seus aliados. E neste caso, e sobretudo a propaganda de Kiev. 

Porque a propaganda de Moscovo - falamos de uma ditadura que esmaga a comunicação social, persegue e prende jornalistas ou até os manda matar - há muito que conhecemos e sabemos que vale Zero. O problema é que os ucranianos, em termos de uma balança da verdade "versus" a mentira, para lá caminham, igualando ou até piorando (as cópias rafeiras são sempre piores que os originais asquerosos) a esquizofrenia doentia e mentirosa da propaganda mais nojenta e mentirosa que por causa disso, e em tempos de guerra não pode ser aceite como verdade absoluta e muito menos como uma verdade factual. 

E não nos esqueçamos: os russos, mesmo os milhões que pretensamente estão contra a guerra, não podem ainda manifestar livremente em defesa das suas ideias e pensamentos, por que vivem num pais que é uma ditadura sanguinária, sem princípios morais, liderada por uma corja bandidos e corruptos ladrões. Não nos esqueçamos que em Portugal demoramos quase 50 anos a dar a volta a uma situação semelhante... (LFM)

Sem comentários: