quarta-feira, março 18, 2020

Nota: China, vacinas e teorias conspirativas. Serão mesmo teorias?

Bastou a China anunciar sucesso na descoberta da vacina para que surgissem logo suspeições e perigosas teorias da conspiração que, reconheço, dificilmente deixarão de estar na agenda mediática, ou não sendo assim, dificilmente não deixarão de continuar mais algum tempo pelo menos na agenda das pessoas que mais de perto seguem estes fenómenos à escala mundial, alguns deles estranhos. E as pessoas, obviamente, interrogam-se  sobre tudo o que deles resulta. Tal como coisas estranhas como aquela de Trump não ter dinheiro para lançar o combate ao covid19 - pandemia que desvalorizou mas depois foi derrubado por ela -  mas que depois já estava disposto a gastar milhares de milhões com a compra de potenciais vacinas. De tudo isto o que resulta de concreto? A percepção de que não valemos um cêntimo, a certeza de que a vida humana é o que de mais frágil existe à face da terra. E que quem manda, quem decide o nosso presente e o nosso futuro, prefere recorrentemente enganar-nos a todos quando se fala de questões muito importantes como as ambientais e sanitárias. Uma coisa é certa: nem os méritos e eficácia da alegada vacina chinesa descoberta e experimentada com sucesso no combate ao covid19 farão esbater estas dúvidas que aos poucos se foram instalando.
E dou comigo a pensar: qual é a novidade? Em todos aqueles filmes de acção, de porrada e de espionagem que vimos, sempre que se tratava de usar vírus para derrotar adversários ou inimigos, a preocupação essencial de quem escolhia esse caminho, era, pelo menos nos filmes que agora viraram realidade, a obtenção prévia do antídoto. Lembro-me disso...
Mas eram filmes e nos filmes os bandidos perdem sempre e os "bons" ganham obrigatoriamente. No mundo reconheço alguma dificuldade em perceber onde estão e quem são os "bons" e os "bandidos" (LFM)

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