sábado, março 28, 2020

Lisboetas e portuenses são os que mais confiam na atuação do Governo

Segundo o barómetro da Marktest, mais de 89% dos residentes de Lisboa e Porto atribuem nota positiva à atuação do Executivo para gerir a pandemia, mas a avaliação é igualmente boa a nível nacional. Quase nove em cada dez lisboetas os portuenses dão nota positiva à atuação do Governo na resposta à pandemia do novo coronavírus, segundo o Barómetro da Marktest, que conclui que, em termos globais, os portugueses confiam na atuação do Executivo liderado por António Costa.

Segundo a sondagem, “mais de 89% dos residentes de Lisboa e Porto” atribuem nota positiva à atuação do Executivo liderado por António Costa durante este período. “Apesar de uma certa homogeneidade dos resultados”, já que o Governo tem um “Índice Global de 72 pontos (numa escala de 0 a 100)”, os jovens, entre os 18 e os 34 anos, são os mais críticos relativamente à atuação do Governo, ao atribuírem 64 pontos, ou seja oito pontos abaixo da média nacional, revela o estudo.

TQuanto ao Índice de Confiança na atuação do Governo o valor é igualmente alto, com a média nacional a situar-se nos 71 pontos, ou seja, sete em dez dos portugueses inquiridos avaliam positivamente a atuação do Executivo e sentem igualmente confiança nas suas decisões. “É junto dos residentes nas regiões da Grande Lisboa, Interior Norte, ambas com 73 pontos e do Sul (75 pontos), que se registam os índices de confiança elevados”, aponta a Marktest. Entre os vários ministérios, o da Saúde e da Administração Interna alcançam valores igualmente positivos, ambos com 68 pontos. Relativamente à transparência do Executivo, nomeadamente ao nível das informações veiculadas sobre a situação atual, o índice alcança um valor de 69 pontos.
Quase sete em cada dez portugueses têm medo de ter Covid-19
Apesar de estas avaliações serem positivas, não afastam, contudo, o receio dos portugueses relativamente ao perigo do novo coronavírus. Quase sete em dez portugueses (66%) têm receio de virem a ser contaminados, sendo que este medo é mais expressivo nas mulheres (73%) do que nos homens (69%).
 Em termos regionais, é a região da Grande Lisboa, que manifesta maior receio de contaminação, 76%, face aos 66% a nacional (Joana Morais Fonseca, ECO digital)

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