quinta-feira, novembro 08, 2012

Cinco regras para garantir uma reforma dourada

Segundo a jornalista do Negócios, Raquel Godinho, “construir um complemento de reforma deve ser um objectivo de poupança prioritário desde que entra na vida activa. Defina quanto quer receber quando deixar de trabalhar, seja disciplinado e diversifique os investimentos. Poupar para a reforma é, a cada ano que passa, mais urgente. Os apelos são constantes e as estatísticas revelam que a Segurança Social terá cada vez menos capacidade de garantir uma reforma equivalente ao último salário recebido. Ou seja, deve constituir um complemento para a sua reforma o mais cedo possível para garantir que quando deixar de trabalhar terá, pelo menos, o mesmo nível de vida. O ideal será mesmo começar a poupar assim que a sua vida activa tiver início, de modo a diminuir o esforço de poupança. Esta é a primeira regra a seguir na constituição de um complemento para a sua reforma. Se começar a aforrar já muito perto do fim, terá de poupar mais dinheiro em menos tempo. Defina os objectivos que pretende ver cumpridos. O estabelecimento de metas é, como em todos os tipos de poupança, uma fase essencial. Assim, deverá ter noção do montante que pretende ter aforrado no final da sua vida activa. Isso irá permitir-lhe calcular quanto precisará poupar, de forma regular. Outra regra importante é ser disciplinado na poupança. Poupar de forma regular, quer seja mensal, trimestral ou anualmente, acarretará também um esforço menos significativo. Defina a percentagem do seu rendimento de que pode dispor para o seu complemento de reforma e não abique dela. Faça uma gestão activa da sua poupança, adequada ao número de anos que faltam para a reforma. Isto significa equilibrar a equação rentabilidade-risco, consoante a aproximação do final da vida activa. Deve também diversificar este investimento, uma regra que se aplica à constituição de todas as formas de poupança.  Por outro lado, o final da vida activa não deverá significar o fim da gestão das suas poupanças. Se não necessitar imediatamente de todo o montante que foi poupando, continue a fazer uma gestão activa e pode até canalizá-lo para um plano financeiro pós-reforma.