Fretes partidários?

Registei, espantado - isenção?! - o destaque dado pelo DN do Funchal (com chamada em primeira página) a um folheto de propaganda apressadamente elaborado, de contabilidade colonial, da responsabilidades (de quem mais poderia ter sido?) dos socialistas sobre o que se poderia ter feito na Madeira com as transferências do Estado para a Região. Faltou saber quantos rolos de papel higiénico de poderiam comprar e coisas do género. O problema é que bastaria aos socialistas que dissessem o que se poderia ter feito na Madeira com o dinheiro que roubaram à Madeira com a lei de finanças regionais - coisa pouca? - e consequências desse acto de traição bandalha porque para demagogia de gente idiota já chega.Imaginem que alguém resolvia fazer contas do que podíamos ter feito neste país com os milhões que a governação incompetente,despesista, desleixada e corrupta de Sócrates deixou como herança de divida? Deixem-se de idiotices e, não alimentam a suspeita de que algum jornalismo e fretes partidários caminham cada vez mais lado-a-lado, quem sabe se a troco de promessas ou entendimentos de fretes futuros num cenário puramente imaginário e de ficção. Não se trata de dar lições - antes que venham com essa reacção do costume - nem de ensinar seja lá o que for. O que quero salientar é que não basta um partido inventar números, dizer o que bem lhe apetece, manipulá-los conforme os seus interesses e isso passa a ser uma notícia com chamada em primeira página apresentada como verdade absoluta.