quarta-feira, setembro 28, 2011

Trabalhadores da EJM exigem respeito. E o SJ continua em silêncio a mando de quem?

Diz o DN do Funchal que "os trabalhadores da Empresa Jornal da Madeira (EJM) enviaram às redacções um comunicado, onde repudiam o acto levado a cabo pelo Partido da Nova Democracia (PND), exigindo inclusive que "têm de ser respeitados", uma vez que "respeitam o estatuto editorial da empresa". O texto começa por lembrar que, "face aos graves acontecimentos registados nesta manhã, nas instalações da empresa Jornal da Madeira, protegonizados por elementos ligados ao Partido da Nova Democracia, os trabalhadores do JM vêm verberar o ocorrido". Assinado por cerca de 50 funcionários da EJM, o texto continua: "Lamenta-se que em plena democracia, ainda ocorram acontecimentos dignos do PREC, em que a liberdade de imprensa é ameaçada por uns indivíduos que, pura e simplesmente, invadiram a redacção deste matutino, sem respeito nenhum por quem trabalha".Lembrando que os "trabalhadores do JM são trabalhadores como todos os outros", dizem não receber "lições de honestidade e integridade seja de quem for". E acrescenta: "Estranhamos que, em pleno século XXI, haja pessoas que apregoam o direito à liberdade e sejam os primeiros a coartar um dos mais elementares direitos de um ser humano: o de trabalhar sem ser importunado e em dignidade". O facto de se viver um período de campanha eleitoral, lembram, "não justifica tudo". E, uma vez que os "trabalhadores do JM respeitam o estatuto editorial da empresa e, como tal, têm de ser respeitados". Num contexto, difícil como hoje continua a ocorrer nas instalações da empresa na Rua Dr. Fernão de Ornelas, o comunicado não deixa de criticar outros partidos. "Da mesma forma que, discordando também de muitos doas ataques soezes e injustificados que foram feitos aos trabalhadores desta casa, por mais de uma vez e por diversas forças partidárias (que até defenderam o encerramento do JM, sem se preocuparem com os postos de trabalho e com as nossas famílias), nunca este conjunto de profissionais ou sequer um de nós isoladamente invadiu o espaço desses partidos ou os locais de trabalho dos seus responsáveis ou ainda sequer alguma vez colocámos em causa a sua dignidade e o seu direito de opinião ou ao exercício livre da sua profissão", concluem, assinando por baixo". Repito: e o SJ porque continua em silêncio? Nã há naquela casa pelo menos duas a três dezenas de jornalistas que deveriam ser respeitados?

Sem comentários: