sábado, setembro 17, 2011

Deputado francês quer reduzir prémios astronómicos do Euromilhões

Segundo o Expresso, "o prémio do Euromilhões de 162 milhões de euros, que calhou em sorte na terça-feira a um jogador francês, está a merecer reações de diversos quadrantes e, até, do Parlamento francês: Eric Straumann, deputado do Alto Reno pela UMP (partido do Presidente Nicolas Sarkozy), manifestou, em declarações à AFP, a sua indignação perante os altos prémios pagos aos acertantes do Euromilhões. "Apesar de haver assuntos mais importantes a discutir, não posso deixar clara a minha opinião quanto aos montantes excessivos do Euromilhões. Não são bem vistos pelos franceses", afirmou o deputado . O deputado afirmou só ter enviado um protesto formal à Française des Jeux (correspondente francesa da Santa Casa da Misericórdia) , não tendo ainda formalizado qualquer proposta a nível legislativo.Contudo, uma das medidas concretas que Eric Straumann defende é limitar o prémio principal a, por exemoplo, 30 milhões de euros (o recorde de prémio mais alto atribuído pelo Euromilhões é de 185 milhões de euros) e rever proporcionalmente os prémios mais baixos.
Dinheiro para revitalizar as economias locais
Para o deputado europeu francês, seria preferível distribuir o dinheiro em excesso de um qualquer jackpot pelos acertantes dos prémios inferiores - o que teria até reflexos nas economias locais - do que, pontualmente, enriquecer alarvemente um qualquer apostador mais sortudo. Nas mesmas declarações à AFP, o deputado francês acrescentou:"Esta manhã cruzei-me com colegas meus de partidos mais à esquerda esquerda no Parlamento Europeu, que me disseram ter-lhes roubado uma ideia. E outros deputados mais à direita também me disseram que fiz bem em abordar o assunto, porque torna-se mecessário moralizar as verbas distribuídas por este jogo. Por regra, ganha-se dinheiro como contrapartida de um talento ou do trabalho individual e o meu alerta serve para dar uma dimensão moral à distribuição das verbas do Euromilhões". As críticas do deputado também se relacionam com o que considera serem os lucros exagerados da Française des Jeux. Em 2010, esta entidade gestora dos concursos franceses faturou 1104 mil milhões de euros, embora 430 milhões tenham entrado diretamente nos cofres do Estado francês”.

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