terça-feira, setembro 20, 2011

Buracos: mas a notícia antes da "lavagem com Omo" foi outra....

Mas antes da "lavagem a Omo" e do branqueamento por parte do aparelho de informação/comunicação que ainda por lá anda, e das respectivas ligações privilegiadas que possuia desde 2005, a notícia tinha outro sabor. Eu recordo citando o mesmo Jornal de Notícias: "Facturas não contabilizadas no valor de 6,78 milhões de euros foram "encontradas numa sala" do Instituto do Desporto de Portugal, revelou esta terça-feira o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, na comissão de Educação, Ciência e Cultura. O governante disse que as facturas, emitidas desde 2004 e até este ano, vão ser enviadas para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas para apurar eventuais ilícitos criminais. "Não é normal, compreensível ou aceitável" que situações deste género se verifiquem, disse o ministro. Miguel Relvas adiantou ainda que foi encontrada uma verba de cerca de dois milhões de euros retida pelo Instituto do Desporto no âmbito do 'Totonegócio' e do 'Plano Mateus' e que não foi entregue ao Ministério das Finanças como estava previsto. No total, são 687 facturas emitidas por mais de uma centena de empresas, algumas com valores superiores a um milhão de euros, esclareceram posteriormente o ministro e o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre.
"Foram descobertas por acaso. Estavam numa sala fechada", precisou Miguel Relvas, que se fez acompanhar na deslocação ao Parlamento das várias pastas em que estão as facturas. O ministro disse ter pensado, inicialmente, que se tratava de duplicações, mas confirmaria posteriormente que não. Questionado sobre a possibilidade de se estar perante uma fraude, o ministro escusou-se a avançar com qualquer hipótese, remetendo o apuramento da situação para as autoridades judiciais, alegando que o Governo é um órgão executivo sem poderes para agir nessa matéria. Alexandre Mestre diria depois aos jornalistas que algumas entidades que passaram as facturas têm vindo a exigir o seu pagamento, o que indica que não terão sido pagas. Obras feitas no complexo desportivo onde se situa o estádio nacional, no Jamor (Oeiras) e despesas com limpezas e higiene são algumas das despesas a que se refere a documentação, adiantaram os dois governantes, que disseram desconhecer mais pormenores sobre a documentação
”. Pergunto: será que o INE e o Banco de Portugal sabiam? Será que o Tribunal de Contas sabia? Será que.? Será que.? E o resto que há-de aparecer e que não tem nada a ver com salários de agentes da ordem e não sei quem mais…

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