Li aqui que "a Moody’s cortou o "rating" da Parpública, Refer, RTP e CP, para reflectir a decisão que tomou em relação à notação financeira da República. Os "ratings" destas quatro empresas passaram para um nível considerado de "lixo". A agência de notação financeira que ontem revelou que reduziu o "rating" das obrigações de Portugal de A3 para Baa1, o que corresponde a um nível. Mas manteve a perspectiva "negativa", o que indica que poderá voltar a cortar o "rating" de Portugal. A Moody's manteve as perspectivas "negativas" para as quatro empresas, sublinhando que os "ratings" permancem "sob revisão para um possível novo corte, em linha com os 'ratings' do governo". De manhã anunciou cortes nos "ratings" de sete bancos, colocou a EDP sob vigilância "negativa" e a REN foi alvo de um corte de nível para Baa2. Entretanto reviu o "rating" da dívida das empresas mais dependentes do Estado. Parpública, Refer, RTP e CP sofreram cortes de "rating" que colocaram as quatro empresas num patamar considerado "lixo". Ou seja, um patamar que é considerado pelas agências especulativo. O que significa que os investimentos neste tipo de activos não são seguros. A notação financeira da Parpública foi descida em três níveis para "Ba1", a Refer viu o "rating" descer em três níveis para "Ba2", a notação financeira da RTP caiu em dois níveis para "Baa1" e a CP viu o "rating" diminuir em dois níveis para "Ba2". A agência de notação financeira explica que o corte de "rating" às empresas surge numa altura em que o financiamento do Estado e da banca está com acesso dificultado, devido aos vários cortes de "rating", em consequência do Governo se ter demitido. A Moody’s acredita que a posição de liquidez da Refer está "pior" e é "muito provável" que a empresa "peça apoio extraordinário da República no médio prazo" para conseguir satisfazer as necessidades de dinheiro. A agência acrescentou que a "Refer tem um perfil financeiro muito fraco" e que o seu endividamento é elevado. Esta perspectiva é semelhante à que a Moody’s tem para a CP".
Sem comentários:
Enviar um comentário