O imóvel foi vendido no final de julho ao fundo imobiliário português CA Património Crescente por cerca de 60 milhões de euros, sabe o ECO. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) arrecadou 14 milhões de euros em mais-valias com a venda do centro comercial La Vie Funchal, localizado na cidade do Funchal. O imóvel foi vendido no final de julho por cerca de 60 milhões de euros ao CA Património Crescente, o maior fundo imobiliário nacional com quase 1,2 mil milhões de euros sob gestão, que é comercializado pelo Crédito Agrícola e gerido pela Square Asset Management, sabe o ECO.
No relatório e contas da CGD do primeiro semestre lê-se que, nesse período, “destaca-se o reconhecimento de um ganho de 14,03 milhões de euros relativo à revalorização do valor de balanço do centro comercial La Vie, ajustado em função do preço acordado para a sua alienação, o que veio a concretizar-se em 27 de julho de 2023, com a celebração da respetiva escritura”.
Antes, o centro comercial estava nas mãos da CentroNovoFunchal, uma sociedade anónima detida em cerca de 50% pelo fundo HLP (de quem a ECS Capital é a sociedade gestora) e em cerca de 40% pelo Grupo Oitante, em conjunto com outros acionistas minoritários. Considerado o principal centro comercial da Madeira, o La Vie Funchal conta com uma área de 16 mil metros quadrados, 68 lojas e 860 lugares de estacionamento. Os espaços comerciais – onde se incluem lojas de vestuário, um hipermercado, espaços de restauração e ainda um clube de fitness – estão totalmente arrendados.
A Square Asset Management tem vindo a investir em centros comerciais tendo comprado nos últimos cinco anos o Albufeira Terrace e o C.C.C. Portimão (ambos em 2017) e o CoimbraShopping (em 2018). Em 2019 comprou o portefólio Project Stone, quer era composto por quatro centros comerciais: o Minho Center, em Braga, o Gaia Jardim, em Vila Nova de Gaia, o centro comercial Continente Loures, em Loures, e o centro comercial Continente Telheiras, em Lisboa. No primeiro trimestre de 2020 comprou o Fórum Viseu e Fórum Castelo Branco, somando ainda várias aquisições de retail parks (ECO online, texto da jornalista Ana Petronilho)
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