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quarta-feira, outubro 17, 2012

Divorciados duplicam numa década...

Os dados provisórios dos Censos 2011, realizado pelo INE e disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest, demonstram que o número de residentes em Portugal separados ou divorciados duplicou na última década. De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativa ao último Recenseamento Geral da População e Habitação (2011) e disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest, 40% dos residentes em Portugal são solteiros, 47% casados, 7% viúvos e 6% divorciados
Face ao anterior Recenseamento, realizado em 2001, o número de indivíduos aumentou em todos os estados civis, à excepção dos casados, que regrediram em 10.9%. Mas o acréscimo foi bastante mais significativo no caso dos separados ou divorciados, que mais que duplicaram na última década - de 275 mil indivíduos em 2001, para 595 mil em 2011. Nos concelhos de Arronches e Mourão o número de divorciados quadruplicou os valores de há 10 anos e em concelhos como Arruda dos Vinhos, Alter do Chão e Mafra o número de divorciados mais que triplicou. Vinhais, São Vicente e Lisboa foram, pelo seu lado, os concelhos onde o aumento do número de divorciados foi menor, ainda assim acima de 40%. O mapa assinala os concelhos onde foi maior o aumento do número de divorciados entre Censos (acima de 150%).
Esta análise foi realizada com o sistema de geomarketing Sales Index , cuja filosofia é fornecer aos utilizadores todas as ferramentas necessárias à realização de análises de caracterização regional e do poder de compra do país. Para além das variáveis de caracterização concelhia (recolhidas junto de fontes oficiais), o sistema disponibiliza também um conjunto de índices que permitem não apenas visualizar como as variáveis se relacionam entre si, mas também fazer comparações entre os diversos concelhos do país. Paralelamente, as suas funcionalidades permitem um vasto leque de aplicações de rentabilização da informação de base e de sustentação de estratégias de desenvolvimento local. É hoje utilizado sobretudo para análise de redes de venda e distribuição, definição de objectivos de venda regionais, análise do potencial concelhio ou definição de novas localizações, entre muitas outras análises de geomarketing (fonte: Marktest.com, Outubro de 2012)

Portugueses pagam menos de 15 euros em telemóvel

Os dados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest mostram que a factura de telemóvel dos portugueses tem vindo a baixar, estando agora os valores médios mensais em pouco menos de 15 euros. Os portugueses com 10 e mais anos, possuidores de telemóvel, pagam, em média, uma conta de 14.92 euros por mês, indicam os elementos do Barómetro de Telecomunicações da Marktest para o trimestre móvel de Setembro de 2012. Ao longo dos últimos anos, embora se tenha registado uma mudança metodológica na recolha desta informação e as comparações tenham de ser feitas com cuidado, a tendência é para a baixa deste valor que, está agora 13 euros abaixo do contabilizado no mesmo mês de 2004.
Entre os inquiridos neste Barómetro, 69.5% afirmou não pagar mais de 15 euros mensais pela conta de telemóvel, 12.4% referiu que pagava entre 16 e 25 euros por estas contas e 7.4% apontou valores acima de 25 euros mensais. Houve 10.7% de inquiridos que não soube ou não quis responder a esta questão. Os homens, os indivíduos entre os 35 e os 44 anos, os residentes nas regiões da Grande Lisboa, bem como os pertencentes às classes sociais alta e média alta são os que têm facturas mais elevadas, acima deste valor médio. O maior desvio observa-se junto dos indivíduos da classe média alta ou alta, que pagam mais cinco euros do que a referência para o universo. Pelo contrário, as mulheres, os mais jovens e os mais idosos, os residentes no Litoral Norte e os indivíduos das classes sociais média baixa e baixa são os mais "poupados", registando valores inferiores à média do universo. As contas telefónicas das crianças e jovens dos 10 aos 14 anos são seis euros mais baratas do que os valores médios, sendo assim o grupo que se revela mais contido nas conversas ao telefone ou com orçamentos mais apertados para este fim.
A análise teve como base indicadores do estudo Barómetro de Telecomunicações da Marktest para o universo composto pelos residentes em Portugal com 10 ou mais anos (fonte: Marktest.com, Outubro de 2012)

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Coitado povo, sofre e cala-te...

Foi hoje noticiado - li no Publico - que "a maioria dos portugueses considera que a sua vida, em termos gerais, piorou nos últimos cinco anos, revela um inquérito sobre o “clima social na União Europeia”, divulgado hoje em Bruxelas pela Comissão Europeia.Os dados do “Eurobarómetro”, recolhidos entre Maio e Junho do ano passado, mostra que, em 2009, os portugueses eram dos europeus mais convencidos de que há cinco anos a sua vida era melhor e que, nos próximos 12 meses, não têm grandes expetativas de que melhore.Numa escala de -10 (nada satisfeitos) a +10 (satisfeitos), os portugueses acham que, em geral, a sua vida "vale" 0,5 pontos, o que representa o sexto valor mais baixo da União Europeia e bem abaixo da média europeia (3,2 pontos positivos).Quando instados a comparar a evolução da sua vida entre 2004 e 2009, os portugueses são dos que fazem um balanço mais negativo, apenas “superados” por húngaros e búlgaros.Neste caso, numa escala de -100 a +100 - o resultado é calculado com base na diferença entre os inquiridos que responderam que a vida melhorou ou piorou. Portugal registou um resultado de -29 pontos, bastante mais negativo do que a média europeia (-3 pontos). Apenas a Hungria (-54) e a Bulgária (-33) têm piores resultados igualmente.Por fim, quando questionados sobre as suas expectativas para o ano seguinte - neste caso, a demorada divulgação do inquérito faz com que os 12 meses seguintes fosse até Junho próximo - os portugueses mostra-se bastante mais pessimistas que a média europeia. Numa escala de -100 a +100, as respostas apontam para um ponto positivo, quando a média comunitária é de 10 pontos positivos".
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Uma das principais preocupações dos portugueses

sábado, julho 04, 2009

Portugueses: acomodados e sem dinheiro mas felizes

Segundo a jornalista Gina Pereira do Jornal de Notícias, um estudo revela que os portugueses “gostam de trabalhar e até admitem ficar até à reforma na mesma empresa, mas sentem que não são devidamente remunerados. A maioria recebe até 900 euros por mês e às vezes não paga todas as contas, mas nada faz para mudar. O retrato "paradoxal" dos portugueses foi feito através da leitura cruzada dos resultados de um inquérito que integra o estudo "Necessidades em Portugal, Tradição e tendências emergentes", ontem parcialmente apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mas que só deverá estar concluído em Novembro, com o estudo de seis perfis de agregados familiares identificados pelos investigadores. Dos 1237 agregados familiares de Portugal Continental que participam no estudo, mais de metade (56,8%) aufere até 900 euros mensais, sendo esta característica dominante no caso dos casais com filhos menores (50,2%) e dos casais sem filhos (57,6%). No caso das famílias monoparentais, das pessoas com mais de 55 anos e das pessoas que vivem sós, há uma grande percentagem que ganha menos de 500 euros, o que faz com que 35% dos inquiridos admitam ter níveis de privação médios e altos. Cerca de um quinto dos inquiridos admitiram que, no último ano, tiveram dificuldade em pagar despesas como a prestação da casa, a alimentação e as escolas dos filhos e 26% tiveram dificuldade em pagar as contas da água, luz e gás. Os fracos rendimentos e as implicações para o orçamento familiar impedem que mais de metade dos inquiridos (50,9%) usufruam do total período de baixa médica e que 13,4% não comprem todos os medicamentos que lhes são receitados. Para 61,9% dos inquiridos, é mesmo impossível pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa e 32,6% não conseguem manter a casa aquecida no Inverno. Embora considerem que não são devidamente recompensados (50%) e manifestem vontade de mudar a sua situação profissional, a verdade é que os portugueses parecem estar acomodados e pouco ou nada fazem para mudar: dos 30, 6% que admitem trocar de emprego, 37,5% confessam nada ter feito para que isso aconteça. E, apesar de acharem que ganham mal, 63,9% consideram improvável a hipótese de vir a ter mais do que um trabalho ou de mudar de lugar de residência para trabalhar (75%). A acomodação não se verifica só em relação ao trabalho mas também à aquisição de novas competências. A maioria dos inquiridos (75,2%) não frequentou nos últimos três anos qualquer curso e apenas uma minoria deseja voltar a estudar. Não se sentindo preparados para comunicar em línguas estrangeiras (64,9%) e para utilizar a internet e o computador 53,6%), mais de metade admitem ter vontade de aprender. Surpreendentemente, apesar das dificuldades que sentem no dia a dia, os portugueses dizem-se felizes: numa escala de 1 a 10, os valores de satisfação com a vida são de 6,6 e de felicidade 7,3 (ambos ligeiramente abaixo da média europeia que, de acordo com o European Quality of Life Survey, são de 7,2 e 7,6, respectivamente). Quando questionados sobre o que mais valorizam na sua vida, os portugueses apontam a vida familiar, os amigos e a zona de residência. Tornar a habitação financeiramente mais acessível, combater a corrupção e a criminalidade violenta são as suas prioridades para melhorar a qualidade de vida em Portugal".

terça-feira, junho 30, 2009

Sabia?

Sabia que um terço dos portugueses vive em contexto de precariedade? Veja a reportagem da SIC sobre este tema.

Portugueses são dos que reclamam menos na UE

Não deve ser novidade para ninguém, mas foi recentemente noticiado que "apenas cinco por cento dos consumidores apresentaram oficialmente uma queixa contra um vendedor ou fornecedor em 2008. Segundo um inquérito divulgado em Bruxelas pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (Eurostat) sobre "os consumidores na Europa", os Estados-membros que registaram menos reclamações, no ano passado, foram a Bulgária (4 por cento), Portugal e Letónia (5 por cento). As percentagens mais elevadas foram observadas na Suécia (34 por cento) e Holanda (25), sendo a média comunitária de 16 por cento. Entre as pessoas que apresentaram reclamações na UE a 27, mais de metade (51 por cento) manifestaram satisfação com a forma como a queixa foi tratada, valor em linha com aquele verificado entre os poucos portugueses que se queixaram, tendo 54 por cento dito que ficaram satisfeitos". Nada a dizer, somos assim, nascemos para ser assim...

terça-feira, janeiro 06, 2009

Crise impõe mudança de hábitos aos portugueses


Do jornal Publico retirei esta pagina dupla que ajuda a perceber como é que a crise económica - que Constâncio hoje chamou de recessão depois de, curiosamente (terá sido uma coincidência ou houve acesso privilegiado a informação não divulgada?) Sócrates o ter feito na véspera... - ajudou a mudar os planos e a vida dos portugueses. Se clicar consegue aumentar a imagem.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Portugueses são os europeus mais apreensivos com situação económica europeia e mundial

Ficamos hoje a saber que "os portugueses são os europeus mais apreensivos com a situação económica tanto na Europa, considerada positiva por apenas 11 por cento dos inquiridos, como a nível mundial (7 por cento), revela um inquérito divulgado hoje pela Comissão Europeia. Os primeiros resultados disponíveis do Eurobarómetro de Outono, realizado entre Outubro e Novembro na União Europeia, revela que a crise financeira que «estalou» em Setembro afectou bastante a percepção dos cidadãos europeus relativamente à situação económica. Quase seis em cada 10 europeus (58 por cento) consideram «má» a situação económica na Europa, o que representa uma subida de 31 pontos percentuais relativamente à consulta realizada há um ano, no Outuno de 2007.
Os portugueses mostram-se particularmente preocupados, com apenas um em cada 10 inquiridos (11 por cento) a considerar «boa» a situação económica na Europa, o valor mais baixo entre os 27 e muito aquém da média comunitária, que ainda assim atinge os 33 por cento. Para os cidadãos portugueses, a situação a nível mundial é ainda mais preocupante, já que apenas 7 por cento dos inquiridos a vêem de forma positiva, também neste caso o valor mais baixo da UE e longe da média comunitária de 20 por cento. O panorama é semelhante a nível nacional, com somente 8 por cento dos portugueses a considerarem «boa» a situação económica no país, mas neste caso letões (7 por cento) e húngaros (5 por cento) são ainda mais negativos, sendo a média comunitária de 29 por cento. Os portugueses são também dos mais descontentes com a situação financeira do agregado familiar, que agrada apenas a 30 por cento dos inquiridos, e a sua situação profissional, encarada como boa por apenas 36 por cento, valores que em ambos os casos apenas são «superados» pelos húngaros (25 por cento de respostas positivas às duas questões). Tanto num caso como noutro, os portugueses estão muito mais descontentes que a média dos cidadãos europeus, já que 64 por cento dizem-se satisfeitos com a situação financeira do seu agregado familiar e 56 por cento estão agradados com a sua situação profissional. O «pico» do negativismo em Portugal prende-se todavia com a forma como os portugueses encaram a situação do emprego no país, considerada positiva por apenas 4 por cento dos inquiridos, também neste caso o valor mais baixo entre os 27 e distante da média da UE, de 28 por cento. O inquérito em Portugal foi realizado pela TNS Euroteste, junto de 1.000 pessoas, entre 11 de Outubro e 3 de Novembro".
O eurobarometro pode ser lido aqui e aqui, em inglês.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Portugueses insatisfeitos com qualidade da democracia

Segundo o Correio da Manhã, "os portugueses estão descontentes com a qualidade da democracia e de costas voltadas para a política, revelam os dados da edição de 2006 do Inquérito Social Europeu apresentado em Lisboa. O estudo, realizado em 23 países europeus, comunitários e exteriores à União Europeia, indica que só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto, destacam-se os cidadãos dinamarqueses, suíços e finlandeses, os mais satisfeitos com a democracia e interessados na política. Além de descontentes com a democracia e a política, os portugueses estão também entre os europeus que manifestaram menor satisfação com a vida e a felicidade, no 19.º lugar. No que diz respeito ao bem-estar psicológico, Portugal ocupa o 16.º lugar, enquanto no item bem-estar social surge em 17.º. Em Portugal, a realização do inquérito é assegurada por um consórcio constituído pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)".

quarta-feira, outubro 22, 2008

Endividamento: começaram os problemas sociais

Cada vez mais famílias deixam de pagar a prestação da casa
Segundo o DN de Lisboa, "mais de 23 mil famílias deixaram de pagar, no último ano, a prestação do empréstimo para compra de casa. Também são cada vez mais frequentes os incumprimentos à banca por parte das empresas.O crédito mal parado à habitação aumentou 26,5 por cento entre Agosto de 2007 e o mesmo mês deste ano. O aumento do incumprimento no crédito ao consumo é ainda mais significativo. As faltas de pagamento das famílias à habitação e ao consumo atingiam, em Agosto do ano passado, 2.801 mil milhões de euros, o que representava 2,1 por cento do total. Os dados são do Banco de Portugal, citados na edição desta quarta-feira do “Diário de Notícias”. De acordo com o jornal, o nível de endividamento médio à banca é superior em 29 por cento ao rendimento médio disponível. Isto significa que, descontando os impostos, os portugueses não ganham o suficiente para pagar todos os empréstimos que contraíram. Os dados das empresas também revelam um aumento do incumprimento. A falta de pagamento dos créditos subiu 36,8 por cento, representando 2,2 por cento do total dos empréstimos. O montante da dívida dos empresários à banca nacional ascende a 2,4 mil milhões de euros"
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Governo vai permitir aumento nas deduções do IRS com juros da casa - Numa entevista ao Diário de Notícias, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais revela que haverá majorações de 50% à colecta, nos primeiros dois escalões do IRS, de 20% no terceiro e 10% no quarto (veja aqui o video com a notícia da RTP);
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Portugueses sem pagar prestações das casas - A queda da Euribor ainda não se reflectiu na prestação da casa das famílias portuguesas. A Deco anunciou estar a receber cada vez mais pedidos de ajuda de pessoas sobreendividadas (veja aqui o video com a notícia da RTP);
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Taxas Euribor em queda - A taxa Euribor continua em queda nos mercados interbancários pela nona sessão consecutiva. O indexante do crédito à habitação a 3 meses recuou para os mínimos de Julho e a Euribor a seis meses está muito perto de quebrar em baixa, a barreira dos 5 por cento (veja aqui o video com a notícia da RTP).