
Os portugueses mostram-se particularmente preocupados, com apenas um em cada 10 inquiridos (11 por cento) a considerar «boa» a situação económica na Europa, o valor mais baixo entre os 27 e muito aquém da média comunitária, que ainda assim atinge os 33 por cento. Para os cidadãos portugueses, a situação a nível mundial é ainda mais preocupante, já que apenas 7 por cento dos inquiridos a vêem de forma positiva, também neste caso o valor mais baixo da UE e longe da média comunitária de 20 por cento. O panorama é semelhante a nível nacional, com somente 8 por cento dos portugueses a considerarem «boa» a situação económica no país, mas neste caso letões (7 por cento) e húngaros (5 por cento) são ainda mais negativos, sendo a média comunitária de 29 por cento. Os portugueses são também dos mais descontentes com a situação financeira do agregado familiar, que agrada apenas a 30 por cento dos inquiridos, e a sua situação profissional, encarada como boa por apenas 36 por cento, valores que em ambos os casos apenas são «superados» pelos húngaros (25 por cento de respostas positivas às duas questões). Tanto num caso como noutro, os portugueses estão muito mais descontentes que a média dos cidadãos europeus, já que 64 por cento dizem-se satisfeitos com a situação financeira do seu agregado familiar e 56 por cento estão agradados com a sua situação profissional. O «pico» do negativismo em Portugal prende-se todavia com a forma como os portugueses encaram a situação do emprego no país, considerada positiva por apenas 4 por cento dos inquiridos, também neste caso o valor mais baixo entre os 27 e distante da média da UE, de 28 por cento. O inquérito em Portugal foi realizado pela TNS Euroteste, junto de 1.000 pessoas, entre 11 de Outubro e 3 de Novembro". O eurobarometro pode ser lido aqui e aqui, em inglês.
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