terça-feira, dezembro 30, 2008

TBZ: de caso de sucesso a empresa em falência

Li no Publico num texto da jornalista Raquel Almeida Correia, que "Benfica e Sporting já rescindiram os contratos com a TBZ. Quando os problemas financeiros da TBZ começaram a evidenciar-se, no início deste ano, João Barroqueiro reuniu-se com fornecedores e clientes para negociar dívidas. No fundo, o fundador da empresa sentia-se responsável pelo colapso do negócio que criou há 12 anos e que representou marcas como Real Madrid, Benfica, FC Porto e Sporting. Em pouco mais de uma década, transformou uma empresa de 500 mil euros num gigante de 20 milhões. Em pouco menos de um ano, foi alvo de um arresto de bens, de um processo de insolvência, de rescisões de contratos milionários e está a ser investigada pelo Ministério Público por insolvência dolosa. Parte dos danos terá de ser assumida pelo Estado, uma vez que este detém 50 por cento da TBZ, através de um fundo de investimento do nacionalizado banco Efisa (via BPN). O caminho da empresa fundada por João Barroqueiro, em 1996, sempre foi atribulado. Depois de quatro anos a trabalhar sob o nome Sidith e de um contrato de gestão da marca Benfica, que não chegou a avançar, o gestor de 34 anos foi abordado pelos espanhóis da Biplano. A empresa de licenciamento e “merchandising” detinha a TBZ em Portugal e procurava um parceiro local.No ano 2000, Barroqueiro desfez-se da Sidith e comprou 75 por cento da sociedade. Nos cinco anos que se seguiram, praticamente tudo mudou na vida da TBZ. Quando se deu o negócio com a Biplano, a empresa facturava 500 mil euros por ano. Em 2005, as vendas rondavam os dez milhões. O que mudou? Contratos milionários com alguns dos maiores clubes nacionais: o Benfica assinou em 2001, o Sporting, a Académica e o Beira-Mar em 2004 e o FC Porto em 2005".

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