A descoberta do túmulo do faraó Tutankhamon no Egito assinala 90 anos. Apesar da quebra acentuada de visitantes, devido à instabilidade política do país, as autoridades esperam que o momento sirva para relançar a indústria turística com base naquela que é considerada a maior descoberta arqueológica da história.
Mostrar mensagens com a etiqueta Egipto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Egipto. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, novembro 23, 2012
sábado, março 05, 2011
Demite-se o ministro de Antiguidades egípcio Zahi Hawass

Inventario de los saqueosEn Saqqara, donde se encuentra la pirámide escalonada de Zoser y donde hay numerosas tumbas de elevado valor arqueológico "varios candados han sido abiertos. Al parecer, según cita el egiptólogo en la web, la necrópolis de Saqqara, uno de los principales yacimientos del país, "ha sido atacado sistemáticamente por criminales". En la tumba de Ptahshepses, han robado piedras con jeroglíficos y partes de las puertas falsas. También se ha robado parte de los jeroglíficos de la tumba homónima en Abusir. Unos kilómetros más allá, en Dashur, donde se encuentra la pirámide Roja, han atacado las instalaciones de la misión arqueológica del Metropolitan Museum, reduciendo y atando a los guardias para ejecutar el robo. En Abusir, los expoliadores han entrado en los almacenes de la expedición checa. Lo mismo ha ocurrido en lugares como Tel el Basta y Wadi el Feiran, muy cerca de Sharm el Sheikh. También en Giza, en cuya meseta se encuentran las pirámides de Keops, Kefrén y Micerinos los "criminales lograron entrar en el almacén Selim Hasan". Hawass detalla que los asaltadores "iban armados y redujeron rápidamente a los guardias que no portaban armas y temieron por sus vidas". Cerca de la Esfinge también ha sido expoliada la tumba de Impy. Los inspectores están aún valorando el expolio y comprobando los inventarios arqueológicos tras cuya investigación redactarán un informe. La tumba de Ken-Amun en Tel el Maskhuta, cerca de Ismailia, ha sido destruida completamente, de acuerdo con la información de Hawass. Era la única tumba que se conocía de la XIX dinastía en el bajo Egipto. Los guardias en los sitios de Nekhen, al norte de Edfu, han logrado detener a numerosos expoliadores, en una zona muy conocida al norte de Asuán, por encontrarse en la ruta del turismo de cruceros en el Nilo. En la propia ciudad de Asuán trataron de robar una estatua de Ramses II, pero los vigilantes, ayudados por arqueólogos, lograron impedirlo. En lugares como Abydos se han registrado ataques casi cada noche, y se han abierto trincheras de excavaciones ilegales. Esta práctica se está extendiendo a numerosos lugares, desde Alejandría hasta el sur. También ha habido daños en monumentos islámicos. Hawass lo lamenta, aunque también da una pincelada de esperanza al confesar su alegría porque la protección a las sinagogas e iglesias cristianas ha resultado efectiva y ahí no se han producido daños".
domingo, fevereiro 13, 2011
Mubarak usou últimos 18 dias no poder a assegurar fortuna pessoal...
Segundo o Sol, "Hosni Mubarak utilizou os 18 dias que demorou a ser afastado do governo egípcio para mudar a sua vasta riqueza para contas não identificadas no estrangeiro. O antigo presidente egípcio é acusado de acumular uma fortuna de mais de 3,5 milhões de euros, embora alguma informações sugerem que o número se poderá aproximar dos 47 milhares de milhões, durante os seus 30 anos no poder. Reconhecendo que a sua queda estava iminente, Mubarak terá tentado colocar a sua riqueza fora do alcance de potenciais investigadores. Sexta-feira à noite, as autoridades suiças anunciaram que iriam congelar todos os bens e contas que o ex-presidente e a sua família tivessem no país, ao mesmo tempo que a pressão aumentava para que o Reino Unido tomasse igual medida. Mubarak tem uma relação próxima com a capital inglesa, suspeitando-se que terá milhões escondidos em Londres. No entanto, uma fonte da inteligência ocidental afirmou que Mubarak terá começado a movimentar a sua fortuna em semanas recentes. «Sabemos que aconteceram conversas urgentes entre a família Mubarak sobre como salvar estes bens», afirmou a fonte ao Telegraph. «Pensamos que os seus conselheiros financeiros terão mudado o dinheiro. Se o tivesse em Zurique, já terá desaparecido».
Cairo: manifestantes recusam-se deixar praça Tahrir...
Diz o Sol que "os manifestantes que têm ocupado a praça Tahrir no Cairo, nos últimos 20 dias, resistem às tentativas do exército de os enviar para casa, criando uma situação de tensão. Centenas de pessoas dirigiram-se para a praça, o principal ponto de contestação contra o regime de Mubarak, que levou à sua partida do país na sexta-feira.Hoje o cenário voltou a repetir-se com centenas de pessoas a dirigirem-se à praça e muitas delas a recusarem-se a desmontar as tendas que montaram no local. «Não queremos nenhum manifestante na praça hoje», declarou à BBC Mohamed Ibrahim Moustafa Ali, chefe da polícia militar. Os manifestantes foram surpreendidos esta manhã com o exército a invadir a praça e a desmontar as tendas. Os tanques, que bloqueavam o acesso ao local foram retirados e o tráfego começa a fluir nas ruas onde antes os egícios se manifestavam. A tensão entre manifestantes e exército aumentou e estes tiveram de abandonar a praça"
sábado, fevereiro 12, 2011
Os momentos finais...
Omar Suleiman anunciou demissão de Mubarak
Foi o vice-presidente Omar Suleiman quem anunciou aos egípcios que Hosni Mubarak se tinha demitido e entregue o poder aos militares. O ex-Presidente retirou-se para a residência de verão na estância de Sharm El-Sheik no Mar Vermelho.
***
A revolução dos 18 dias
A revolta pacífica dos egípcios estendeu-se por18 dias. Foi pacífica, mas em incidentes diversos, sobretudo com os apoiantes de Mubarak, morreram pelo menos 300 pessoas. Esta é também a primeira grande revolução da era das redes sociais. Tal como já tinha acontecido, mas aqui de forma decisiva, os apelos à rebelião foram desencadeados nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook e também através de mensagens escritas nos telemóveis. Foram 18 longos dias.
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
Suíça congela contas milionárias de Mubarak


Li no Sol que "no dia em que o ditador egípcio abandona o poder, a Suíça decretou o congelamento das contas de Hosni Mubarak, que poderá ter entre 30 e 50 mil milhões de euros escondidos no exterior.De acordo com a Reuters, que cita fonte do Ministério suíço dos Negócios Estrangeiros, o país iniciou procedimentos para arrestar e congelar todos os bens de Mubarak no país. Entre estes estão contas que podem ter ocultado durante as últimas três décadas a imensa fortuna do líder egípcio no exterior. Segundo o The Guardian, Mubarak e a família têm bens no valor de 30 a 50 mil milhões de euros distribuidos por contas e propriedades na Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. A fortuna foi acumulada ao longo das últimas décadas e provém sobretudo de comissões ilegais cobradas pelo antigo Presidente em negócios públicos e militares".
***
Fortuna de Mubarak não chega aos 50 mil milhões de euros
Diz o DN de Lisboa que “a revista Forbes considera "improvável" que a fortuna do presidente do Egipto ascenda aos 70 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros), o que o transformaria na pessoa mais rica do mundo. No seu site na Internet, a revista norte-americana, que elabora um ranking anual das pessoas mais ricas, considera aqueles números, divulgados na última semana pelo diário britânico The Guardian e pelo canal televisivo dos Estados Unidos ABC News, entre outros, como "exagerados" e "não demonstrados". Estes meios de comunicação social citavam designadamente uma professora de Ciências Políticas na Universidade de Princeton (EUA), Amaney Jamal, que estima que a fortuna de Mubarak se situe entre os 40 mil milhões e os 70 mil milhões de dólares. "Na Forbes não afirmamos conhecer a fortuna de Mubarak, mas é muito improvável que seja 70 mil milhões de dólares", afirma a revista, que pretende anunciar uma investigação para calcular a fortuna do presidente egípcio. Se as especulações estiverem certas, Mubarak seria o homem mais rico do mundo, à frente do empresário mexicano Carlos Slim, que encabeça a lista, com 53.500 milhões de dólares (39,3 mil milhões de euros). A Forbes, que actualizará o ranking em Março, admite que o património do empresário mexicano ronde os 63 mil milhões de dólares. Entre as famílias reais, a revista classifica a do rei da Tailândia, Bumibol Adulyadej, como a mais afortunada, com 30 mil milhões de dólares".
Pirâmides egípcias estão "às moscas"


Escreve o jornalista da Lusa, António Pereira Neves, em texto publicado no DN de Lisboa, que “o negócio turístico nas pirâmides de Gizé, no Cairo, está deserto há 15 dias: desde que começaram os protestos de rua contra o regime do Presidente Hosni Mubarak, os turistas fugiram para paragens menos instáveis. "Antes de começarem [os protestos], vinham dezenas de milhares de pessoas todos os dias para ver as pirâmides. Era um negócio bom, agora não aparece nem um turista", lamentou Abdeilnabi, guia turístico, em declarações à Agência Lusa. O perímetro onde se encontram os monumentos mais emblemáticos do Egipto, delimitado por uma vedação, está fechado há cerca de duas semanas, pelo que as pirâmides e a esfinge só se podem ver de longe. Abdeilnabi, que segue o negócio que a família já faz há várias gerações, afirmou que "os turistas não vêm porque as pirâmides estão fechadas." "Quem ganha a vida com isto não tem dinheiro para comer, para alimentar os cavalos e os dromedários que estão a morrer à fome", salientou. Na localidade de Nazlet Al-Sanam, junto à vedação, a vida faz-se essencialmente de levar turistas em passeios de dromedário, cavalo e moto4 pelo trecho de deserto que rodeia as pirâmides, a cerca de 25 quilómetros do centro do Cairo e da praça Tahrir, onde continuam concentradas milhares de pessoas a exigir a demissão de Mubarak. Os cavalos e dromedários de Abdelnabi e dos vizinhos estão quase todos amarrados à sombra, e avolumam-se as carcaças de animais mortos nos últimos dias num recanto do caminho que conduz ao deserto”
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
A história de Shaheera Amin, a jornalista que se juntou aos revoltosos


"A vida está difícil para os jornalistas estrangeiros que cobrem a revolta egípcia mas não está melhor para os próprios jornalistas egípcios. A BBC entrevistou a vice-presidente da estação televisiva estatal Nile TV, Shaheera Amin, depois de esta ter apresentado a demissão. A jornalista fartou-se da propaganda do regime e decidiu juntar-se aos revoltosos. Shaheera Amin era há vários anos uma das faces do Egipto no estrangeiro. Era a apresentadora das notícias, em inglês, na cadeia de televisão estatal Nile TV. Era igualmente vice-directora da estação e correspondente sénior. Tudo mudou esta semana. Quando se deslocava para a estação de televisão, como fazia todos os dias, Shaheera viu os revoltosos nas ruas e decidiu juntar-se a eles. Em entrevista à jornalista da BBC Lyse Doucet, Shaheera Amin explicou o que aconteceu: “Bom, foi uma decisão do momento. Eu ia trabalhar, como de costume. O edifício da Nile TV não fica longe da Praça Tahrir e ao ouvir os cânticos dos manifestantes eu decidi apear-me e juntar-me a eles. Estou do lado do povo, não do lado do regime”. A jornalista egípcia indicou ainda à BBC que, antes de se demitir, a Nile TV não tinha autorização do regime para cobrir as manifestações da perspectiva dos revoltosos. Apenas do lado dos apoiantes do Presidente Hosni Mubarak - uma abordagem “ridícula”, na opinião de Shaheera Amin. “Não quero fazer parte dessa propaganda e dessa máquina”, disse. “Quando o sistema não te convém, afastas-te”, acrescentou Amin. Durante todo este tempo, desde o início dos protestos no Egipto, a jornalista e toda a sua equipa tiveram que seguir as regras impostas pelo governo. “Desde o primeiro dia que tivemos que seguir as regras e elas eram muito severas. Normalmente não é tão mau mas com estes incidentes em particular sim. Fomos instruídos para dizer certas coisas e para impedir que certas informações saíssem cá para fora”. “Foi sempre uma luta para os jornalistas egípcios conseguirem publicar as suas histórias mas eu sempre senti que, a cada história, estava a conseguir empurrar um bocadinho os limites da liberdade de expressão. Mas era como caminhar sobre gelo”, disse a jornalista, que admite que a situação é ainda mais difícil para os jornalistas que transmitem as suas notícias em árabe. O controlo é ainda maior nestes casos, indicou” (texto da jornalista do Público, Susana Almeida Ribeiro, com a devida vénia)
Egipto: corte da Internet pode ter custado ao Egipto 65 milhões
Garante o Económico que "o corte da Internet durante 5 dias determinado pelo Governo egípcio deverá ter custado ao país 65 milhões de euros, segundo a OCDE. Os serviços bloqueados de telecomunicações e Internet representam cerca de 3 a 4 por cento do Produto Interno Bruto, sendo estimado que tenham sido perdidos 13 milhões de euros por dia. No entanto, avisa a Organização para a Cooperação Económica Europeia (OCDE,) os prejuízos a longo prazo poderão ser ainda maiores, já que a decisão do Governo prejudicou as empresas de tecnologia egípcias e internacionais tornando mais difícil conquistar novas empresas estrangeiras para investir no país. A procura de investimento estrangeiro nestas áreas era, até agora, uma das políticas estratégicas do Governo egípcio. O acesso à Internet começou a ser restabelecido no cairo na quarta-feira depois de cinco dias de corte decretado pelo regime do presidente Hosni Mubarak, contestado na rua há mais de uma semana. O Egipto tem cerca de 80 milhões de habitantes, dos quais 23 milhões são utilizadores da Internet. As autoridades tinham cortado o acesso à Net na noite de quinta para sexta-feira da semana passada, na véspera de manifestações contra o Presidente Mubarak. Este corte do acesso à Internet foi o primeiro de carácter "autoritário" com uma amplitude tão vasta, afirmaram especialistas citados pela AFP, precisando que as rupturas de acesso precedentes na Birmânia em 2007 ou no Irão em 2009 durante os protestos populares tinham sido temporárias e contra alvos específicos”.
Egipto: o discurso de Obama



"Buenas noches a todos. En los últimos días, los estadounidenses han visto cómo se desarrollaban los acontecimientos en Egipto. Hemos visto inmensas manifestaciones del pueblo egipcio. Hemos presenciado el comienzo de un capítulo nuevo en la historia de un gran país, viejo socio de Estados Unidos.
Mi Gobierno ha estado en estrecho contacto con nuestros colegas egipcios y con amplios sectores de la población, además de otros países de la región y de todo el mundo. Y en todo este tiempo, hemos defendido una serie de principios fundamentales.
En primer lugar, nos oponemos a la violencia. Quiero felicitar al ejército egipcio por la profesionalidad y el patriotismo que ha demostrado hasta ahora, al permitir las manifestaciones pacíficas y, al mismo tiempo, proteger a los ciduadanos. Hemos visto carros de combate cubiertos de banderas, soldados y manifestantes abrazándose en las calles. Insto a los militares a que, de aquí en adelante, continúen sus esfuerzos para contribuir a que este periodo de cambio sea pacífico.
En segundo lugar, defendemos los valores universales, incluidos los derechos del pueblo egipcio a la libertad de reunión, la libertad de expresión y la libertad de acceso a la información. Una vez más, hemos visto la increíble capacidad de la tecnología para hacer más fuertes a los ciudadanos y la dignidad de quienes propugnan un futuro mejor. Estados Unidos va a seguir defendiendo la democracia y los derechos universales que todos los seres humanos merecen, en Egipto y en todo el mundo.
En tercer lugar, hemos hablado alto y claro sobre la necesidad de cambio. Después de que el presidente Mubarak pronunciara su discurso de hace unas horas, hablé directamente con él. Reconoce que la situación es insostenible y que es preciso que cambie. Todos los que tenemos el privilegio de servir en puestos de poder político estamos sujetos a la voluntad de nuestros ciudadanos. En sus miles de años de historia, Egipto ha conocido muchos momentos de transformación. Las voces del pueblo egipcio nos están diciendo que éste es uno de esos momentos; este es uno de esos instantes.
No corresponde a ningún otro país decidir quién va a gobernar Egipto. Sólo los egipcios pueden decidirlo. Lo que es indudable -y así se lo he dicho al presidente Mubarak- es mi convicción de que, para que la transición sea ordenada, debe ser verdadera, debe ser pacifica y debe comenzar ya.
Además, el proceso debe incluir un amplio espectro de voces y partidos de la oposición. Debe desembocar en unas elecciones que sean limpias y justas. Y debe producir un gobierno que no sólo esté basado en unos principios democráticos sino que sea receptivo a las aspitaciones del pueblo egipcio.
Durante todo este proceso, Estados Unidos seguirá tendiendo la mano y ofreciendo su colaboración y su amistad a Egipto. Y estamos dispuestos a proporcionar cualquier ayuda que sea necesaria para que el pueblo egipcio siga avanzando después de estas protestas.
En los últimos días, la pasión y la dignidad que han demostrado los ciudadanos de Egipto han sido una inspiración para todos los pueblos del mundo, incluido el de Estados Unidos, y para todos los que creen en que la libertad humana es inevitable.
El pueblo egipcio, en particular a los jóvenes, les digo rotundamente: Oímos vuestras voces. Tengo la inequívoca convicción de que vosotros vais a decidir vuestro destino y vais a saber aprovechar la promesa de un futuro mejor para vuestros hijos y vuestros nietos. Y lo digo como alguien que defiende a ultranza la relación de amistad entre Estados Unidos y Egipto.
Aún quedan tiempos difíciles. Faltan por contestar muchos interrogantes sobre el futuro de Egipto. Pero estoy seguro de que sus ciudadanos encontrarán esas respuestas. Esa certeza puede verse en el sentimiento de comunidad en las calles. Puede verse en las madres y los padres que abrazan a los soldados. Y puede verse en los egipcios que enlazaron sus brazos para proteger el Museo Nacional: una nueva generación que protegía los tesoros de la antigüedad, una cadena humana que unía una civilización grande y antigua con la promesa de un nuevo día.
Muchas gracias" (fonte: El Pais)
Mi Gobierno ha estado en estrecho contacto con nuestros colegas egipcios y con amplios sectores de la población, además de otros países de la región y de todo el mundo. Y en todo este tiempo, hemos defendido una serie de principios fundamentales.
En primer lugar, nos oponemos a la violencia. Quiero felicitar al ejército egipcio por la profesionalidad y el patriotismo que ha demostrado hasta ahora, al permitir las manifestaciones pacíficas y, al mismo tiempo, proteger a los ciduadanos. Hemos visto carros de combate cubiertos de banderas, soldados y manifestantes abrazándose en las calles. Insto a los militares a que, de aquí en adelante, continúen sus esfuerzos para contribuir a que este periodo de cambio sea pacífico.
En segundo lugar, defendemos los valores universales, incluidos los derechos del pueblo egipcio a la libertad de reunión, la libertad de expresión y la libertad de acceso a la información. Una vez más, hemos visto la increíble capacidad de la tecnología para hacer más fuertes a los ciudadanos y la dignidad de quienes propugnan un futuro mejor. Estados Unidos va a seguir defendiendo la democracia y los derechos universales que todos los seres humanos merecen, en Egipto y en todo el mundo.
En tercer lugar, hemos hablado alto y claro sobre la necesidad de cambio. Después de que el presidente Mubarak pronunciara su discurso de hace unas horas, hablé directamente con él. Reconoce que la situación es insostenible y que es preciso que cambie. Todos los que tenemos el privilegio de servir en puestos de poder político estamos sujetos a la voluntad de nuestros ciudadanos. En sus miles de años de historia, Egipto ha conocido muchos momentos de transformación. Las voces del pueblo egipcio nos están diciendo que éste es uno de esos momentos; este es uno de esos instantes.
No corresponde a ningún otro país decidir quién va a gobernar Egipto. Sólo los egipcios pueden decidirlo. Lo que es indudable -y así se lo he dicho al presidente Mubarak- es mi convicción de que, para que la transición sea ordenada, debe ser verdadera, debe ser pacifica y debe comenzar ya.
Además, el proceso debe incluir un amplio espectro de voces y partidos de la oposición. Debe desembocar en unas elecciones que sean limpias y justas. Y debe producir un gobierno que no sólo esté basado en unos principios democráticos sino que sea receptivo a las aspitaciones del pueblo egipcio.
Durante todo este proceso, Estados Unidos seguirá tendiendo la mano y ofreciendo su colaboración y su amistad a Egipto. Y estamos dispuestos a proporcionar cualquier ayuda que sea necesaria para que el pueblo egipcio siga avanzando después de estas protestas.
En los últimos días, la pasión y la dignidad que han demostrado los ciudadanos de Egipto han sido una inspiración para todos los pueblos del mundo, incluido el de Estados Unidos, y para todos los que creen en que la libertad humana es inevitable.
El pueblo egipcio, en particular a los jóvenes, les digo rotundamente: Oímos vuestras voces. Tengo la inequívoca convicción de que vosotros vais a decidir vuestro destino y vais a saber aprovechar la promesa de un futuro mejor para vuestros hijos y vuestros nietos. Y lo digo como alguien que defiende a ultranza la relación de amistad entre Estados Unidos y Egipto.
Aún quedan tiempos difíciles. Faltan por contestar muchos interrogantes sobre el futuro de Egipto. Pero estoy seguro de que sus ciudadanos encontrarán esas respuestas. Esa certeza puede verse en el sentimiento de comunidad en las calles. Puede verse en las madres y los padres que abrazan a los soldados. Y puede verse en los egipcios que enlazaron sus brazos para proteger el Museo Nacional: una nueva generación que protegía los tesoros de la antigüedad, una cadena humana que unía una civilización grande y antigua con la promesa de un nuevo día.
Muchas gracias" (fonte: El Pais)
Egipto: o discurso de Mubarak




"Os hablo durante unos días críticos que están poniendo a prueba a Egipto y a su pueblo y podrían arrastrarnos a lo desconocido. El país atraviesa unos momentos difíciles y vive una dura experiencia que comenzó cuando los nobles jóvenes y ciudadanos quisieron ejercer su derecho a manifestarse y protestar de forma pacífica, expresando sus preocupaciones y sus aspiraciones, pero enseguida cayeron en la trampa de otros que pretendían extender el caos, la violencia y la confrontación, y violar y atacar la legitimidad constitucional.
Las protestas dejaron de ser un fenómeno noble y civilizado de práctica de la libertad de expresión para convertirse en unos choques desafortunados, movilizados y controlados por fuerzas políticas que querían agravar y empeorar la situación. Amenazaron la seguridad y la estabilidad de la nación mediante actos provocadores, robos, saqueos, incendios, bloqueos de carreteras y ataques contra instalaciones vitales, propiedades públicas y privadas, y llegaron a irrumpir en edificios diplomáticos.
Estamos viviendo, todos, unos días dolorosos, y lo más doloroso de todo es el miedo que se ha apoderado de la gran mayoría de los egipcios y ha causado preocupación y angustia por lo que pueda depararles el futuro a ellos, sus familias y su país.
Los sucesos de los últimos días nos exigen, como pueblo y como gobernantes, que escojamos entre el caos y la estabilidad, y que creemos unas circunstancias nuevas y una nueva realidad egipcia en la que nuestro pueblo y nuestras Fuerzas Armadas tendrán que trabajar con prudencia y pensando en el interés de Egipto y sus ciudadanos.
Queridos hermanos y ciudadanos, he tomado la iniciativa de formar un nuevo Gobierno con nuevas prioridades y nuevos deberes, que respondan a las demandas de nuestros jóvenes y su misión. He confiado al vicepresidente la tarea de mantener un diálogo con todas las fuerzas y facciones políticas sobre todos los temas planteados, relacionados con la reforma política y democrática, las enmiendas constitucionales y legislativas necesarias para hacer realidad esas demandas legítimas y restablecer la ley y el orden, pero algunas fuerzas políiticas se han negado a ese diálogo y se aferran a sus propias agendas sin tener en cuenta la delicada situación actual de Egipto y su pueblo.
En vista de este rechazo al diálogo, que es un llamamiento que sigue abierto, dirijo hoy mis palabras al pueblo, musulmanes y cristianos, viejos y jóvenes, campesinos y obreros, todos los hombres y mujeres egipcios en el campo y en la ciudad, en todo el país.
Nunca he buscado el poder; la gente conoce las difíciles circunstancias en la que asumí mi responsabilidad y lo que he ofrecido a mi país tanto en la guerra como en la paz. Soy un hombre procedente de las Fuerzas Armadas y no está en mi naturaleza traicionar la confianza depositada en mí ni abandonar mis responsabilidades y deberes.
Mi responsabilidad fundamental hoy es la seguridad y la independencia de la nación, para garantizar un traspaso pacífico de poder en una condiciones que protejan Egipto y a los egipcios y les permitan entregar esa responsabilidad a quienes decidan escoger en las próximas elecciones presidenciales.
Puedo decir, con toda sinceridad y al margen de la situación actual, que no tenía intención de volver a presentarme para un nuevo mandato presidencial. Ya he dedicado suficientes años de mi vida al servicio de Egipto y mi pueblo.
Estoy totalmente decidido a terminar mi tarea y asegurar el traspaso de su custodia y su bandera... protegiendo su legitimidad y respetando la Constitución.
En los meses que me quedan me esforzaré en tomar las medidas necesarias para garantizar el traspaso pacífico del poder.
De acuerdo con mis poderes constitucionales, pido al Parlamento que debata en sus dos Cámaras la modificación de los artículos 76 y 77 de la Constitución, relativa a las condiciones para ser candidato a la Presidencia de la República y la duración del mandato presidencial. Para que las dos Cámaras del Parlamento actual puedan debatir estas enmiendas constitucionales y las modificaciones legislativas asociadas a ellas, con las leyes complementarias que permitan la participación de todas las fuerzas políticas en esas discusiones, pido al Parlamento que se adhiera a los dictámenes y veredictos de los jueces sobre los casos más recientes que han sido objeto de demandas legales.
Confío en que el nuevo Gobierno actúe de manera que garantice los derechos legítimos del pueblo, que su actuación exprese sus aspiraciones de reforma política, social y económica, con un esfuerzo para crear oportunidades de empleo, facilitar la lucha contra la pobreza y lograr que la justicia social sea una realidad.
En este contexto, encargo al aparato policial que cumpla con su deber de servir al pueblo, proteger a los ciudadanos con honor e integridad y con absoluto respeto a sus derechos, su libertad y su dignidad.
Exijo asimismo a las autoridades judiciales y supervisoras que tomen de inmediato las medidas necesarias para seguir persiguiendo a los delincuentes e investigar a quienes provocaron el caos de seguridad y a quienes han cometido robos, saqueos, han causado incendios y han aterrorizado a los ciudadanos.
Ésta es la promesa que hago al pueblo para mis últimos meses de mandato.
Pido a Dios que me ayude a cumplir esta promesa para culminar mi dedicación a Egipto y a su pueblo de manera satisfactoria para Dios, la nación y su pueblo.
Queridos ciudadanos, Egipto saldrá de esta situación más fuerte, más seguro, más unido y más estable. Y nuestro pueblo saldrá más consciente de cómo lograr la reconciliación y con más empeño en no poner en peligro nuestro futuro y nuestro destino.
Quien hoy os habla, Hosni Mubarak, está orgulloso de los largos años que ha dedicado a servir a Egipto y su pueblo. Esta amada nación es mi país, es el país de todos los egipcios, he vivido en esta tierra y he luchado por ella y la he defendido, su soberanía y sus intereses, y en esta tierra pienso morir, y la historia me juzgará, como a otros, por mis méritos y mis defectos.
La nación permanece. Los visitantes pasan, pero el Egipto antiguo es eterno, y su bandera y su custodia pasan de una generación a otra. Nos toca a nosotros garantizarlo con orgullo y dignidad" (fonte: El Pais)
Las protestas dejaron de ser un fenómeno noble y civilizado de práctica de la libertad de expresión para convertirse en unos choques desafortunados, movilizados y controlados por fuerzas políticas que querían agravar y empeorar la situación. Amenazaron la seguridad y la estabilidad de la nación mediante actos provocadores, robos, saqueos, incendios, bloqueos de carreteras y ataques contra instalaciones vitales, propiedades públicas y privadas, y llegaron a irrumpir en edificios diplomáticos.
Estamos viviendo, todos, unos días dolorosos, y lo más doloroso de todo es el miedo que se ha apoderado de la gran mayoría de los egipcios y ha causado preocupación y angustia por lo que pueda depararles el futuro a ellos, sus familias y su país.
Los sucesos de los últimos días nos exigen, como pueblo y como gobernantes, que escojamos entre el caos y la estabilidad, y que creemos unas circunstancias nuevas y una nueva realidad egipcia en la que nuestro pueblo y nuestras Fuerzas Armadas tendrán que trabajar con prudencia y pensando en el interés de Egipto y sus ciudadanos.
Queridos hermanos y ciudadanos, he tomado la iniciativa de formar un nuevo Gobierno con nuevas prioridades y nuevos deberes, que respondan a las demandas de nuestros jóvenes y su misión. He confiado al vicepresidente la tarea de mantener un diálogo con todas las fuerzas y facciones políticas sobre todos los temas planteados, relacionados con la reforma política y democrática, las enmiendas constitucionales y legislativas necesarias para hacer realidad esas demandas legítimas y restablecer la ley y el orden, pero algunas fuerzas políiticas se han negado a ese diálogo y se aferran a sus propias agendas sin tener en cuenta la delicada situación actual de Egipto y su pueblo.
En vista de este rechazo al diálogo, que es un llamamiento que sigue abierto, dirijo hoy mis palabras al pueblo, musulmanes y cristianos, viejos y jóvenes, campesinos y obreros, todos los hombres y mujeres egipcios en el campo y en la ciudad, en todo el país.
Nunca he buscado el poder; la gente conoce las difíciles circunstancias en la que asumí mi responsabilidad y lo que he ofrecido a mi país tanto en la guerra como en la paz. Soy un hombre procedente de las Fuerzas Armadas y no está en mi naturaleza traicionar la confianza depositada en mí ni abandonar mis responsabilidades y deberes.
Mi responsabilidad fundamental hoy es la seguridad y la independencia de la nación, para garantizar un traspaso pacífico de poder en una condiciones que protejan Egipto y a los egipcios y les permitan entregar esa responsabilidad a quienes decidan escoger en las próximas elecciones presidenciales.
Puedo decir, con toda sinceridad y al margen de la situación actual, que no tenía intención de volver a presentarme para un nuevo mandato presidencial. Ya he dedicado suficientes años de mi vida al servicio de Egipto y mi pueblo.
Estoy totalmente decidido a terminar mi tarea y asegurar el traspaso de su custodia y su bandera... protegiendo su legitimidad y respetando la Constitución.
En los meses que me quedan me esforzaré en tomar las medidas necesarias para garantizar el traspaso pacífico del poder.
De acuerdo con mis poderes constitucionales, pido al Parlamento que debata en sus dos Cámaras la modificación de los artículos 76 y 77 de la Constitución, relativa a las condiciones para ser candidato a la Presidencia de la República y la duración del mandato presidencial. Para que las dos Cámaras del Parlamento actual puedan debatir estas enmiendas constitucionales y las modificaciones legislativas asociadas a ellas, con las leyes complementarias que permitan la participación de todas las fuerzas políticas en esas discusiones, pido al Parlamento que se adhiera a los dictámenes y veredictos de los jueces sobre los casos más recientes que han sido objeto de demandas legales.
Confío en que el nuevo Gobierno actúe de manera que garantice los derechos legítimos del pueblo, que su actuación exprese sus aspiraciones de reforma política, social y económica, con un esfuerzo para crear oportunidades de empleo, facilitar la lucha contra la pobreza y lograr que la justicia social sea una realidad.
En este contexto, encargo al aparato policial que cumpla con su deber de servir al pueblo, proteger a los ciudadanos con honor e integridad y con absoluto respeto a sus derechos, su libertad y su dignidad.
Exijo asimismo a las autoridades judiciales y supervisoras que tomen de inmediato las medidas necesarias para seguir persiguiendo a los delincuentes e investigar a quienes provocaron el caos de seguridad y a quienes han cometido robos, saqueos, han causado incendios y han aterrorizado a los ciudadanos.
Ésta es la promesa que hago al pueblo para mis últimos meses de mandato.
Pido a Dios que me ayude a cumplir esta promesa para culminar mi dedicación a Egipto y a su pueblo de manera satisfactoria para Dios, la nación y su pueblo.
Queridos ciudadanos, Egipto saldrá de esta situación más fuerte, más seguro, más unido y más estable. Y nuestro pueblo saldrá más consciente de cómo lograr la reconciliación y con más empeño en no poner en peligro nuestro futuro y nuestro destino.
Quien hoy os habla, Hosni Mubarak, está orgulloso de los largos años que ha dedicado a servir a Egipto y su pueblo. Esta amada nación es mi país, es el país de todos los egipcios, he vivido en esta tierra y he luchado por ella y la he defendido, su soberanía y sus intereses, y en esta tierra pienso morir, y la historia me juzgará, como a otros, por mis méritos y mis defectos.
La nación permanece. Los visitantes pasan, pero el Egipto antiguo es eterno, y su bandera y su custodia pasan de una generación a otra. Nos toca a nosotros garantizarlo con orgullo y dignidad" (fonte: El Pais)
segunda-feira, janeiro 31, 2011
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Alemanha recusa devolver o busto de Nefertiti ao Egipto

Subscrever:
Mensagens (Atom)