"Há 13 anos que Dama entra e sai dos gabinetes, mas em breve vai deixar a Quinta Vigia, no Funchal, juntamente com o seu dono, que já anunciou que renunciará ao cargo a 12 de Janeiro. 23-12-2014 9:54
Dama, o gato que reside na Quinta Vigia, no Funchal, tem por hábito esperar a chegada de Alberto João Jardim à sede da Presidência do Governo Regional. Quando entra no gabinete, pela manhã, o gato "normalmente, já lá está" e até "gosta de café".
Há 13 anos que entra e sai dos gabinetes e participa, por vezes, nas audiências oficiais e assiste ao desenrolar dos Conselhos de Governo, mas, em breve, terá de sair da "mansão" juntamente com o seu dono, que já anunciou que renunciará ao cargo a 12 de Janeiro.
O Dama tornou-se hóspede deste casarão do século XVII, que, em 1982, por resolução governamental, foi designado de Quinta Vigia com a finalidade de receber "serviços da Presidência do Governo", sendo o local de trabalho do chefe do executivo madeirense.
O gato começou por escapar a uma morte certa e transformou-se numa espécie de "aristogato". Tem o dorso preto e peito branco e um nome feminino atribuído pela neta do presidente, com base numa figura de uma história infantil.
Alberto João Jardim contou à agência Lusa que, há 13 anos, a neta Carlota "viu uma ninhada de gatos pequenitos que estavam todos mortos menos este e ficou com pena e pediu ao pai para trazer Dama".
Um felino conciliador
O animal ficou depois algum tempo na casa da mãe do presidente. Seguia-a "como se fosse um cãozinho", sentava-se com ela e a empregada a ver televisão e tinha por hábito ficar na cama da mãe quando esta descansava à tarde, contou presidente do Governo Regional da Madeira.
Foi quando a mãe de Jardim morreu, que decidiu trazer Dama para a Quinta Vigia, mas logo "no primeiro dia" o gato fugiu e só passados uns dias, na véspera da Festa do Monte [15 de Agosto], quando estava na varanda da Quinta Vigia, Jardim ouviu miar, foi atrás do som e encontrou-o.
"Estava magra que nem um espeto, trouxe-a para aqui e o Dama comeu meio frango. Estava com uma fome!", lembrou.
"Desde esse dia, está sempre aqui [dentro do casarão da Quinta Vigia], anda pelos gabinetes. Ao fim do dia, se eu for aos jardins, quando eu volto, ela está aqui ao pé da porta à minha espera", afirmou.
"Às vezes fico um pouco embaraçado porque estou a receber pessoas e Dama chega, senta-se à frente das pessoas e põe-se, espantado, a olhar para elas como se fosse também parte da conversa", relatou.
Segundo Jardim, Dama entra na sala das sessões dos conselhos do executivo, mas "como estão muitos e, às vezes se discute, como ela não gosta de ouvir discussões, afasta-se. Se for uma conversa serena, ela fica", afirmou, gracejando: "É um gato conciliador" (Rádio Renascença)
Dama, o gato que reside na Quinta Vigia, no Funchal, tem por hábito esperar a chegada de Alberto João Jardim à sede da Presidência do Governo Regional. Quando entra no gabinete, pela manhã, o gato "normalmente, já lá está" e até "gosta de café".
Há 13 anos que entra e sai dos gabinetes e participa, por vezes, nas audiências oficiais e assiste ao desenrolar dos Conselhos de Governo, mas, em breve, terá de sair da "mansão" juntamente com o seu dono, que já anunciou que renunciará ao cargo a 12 de Janeiro.
O Dama tornou-se hóspede deste casarão do século XVII, que, em 1982, por resolução governamental, foi designado de Quinta Vigia com a finalidade de receber "serviços da Presidência do Governo", sendo o local de trabalho do chefe do executivo madeirense.
O gato começou por escapar a uma morte certa e transformou-se numa espécie de "aristogato". Tem o dorso preto e peito branco e um nome feminino atribuído pela neta do presidente, com base numa figura de uma história infantil.
Alberto João Jardim contou à agência Lusa que, há 13 anos, a neta Carlota "viu uma ninhada de gatos pequenitos que estavam todos mortos menos este e ficou com pena e pediu ao pai para trazer Dama".
Um felino conciliador
O animal ficou depois algum tempo na casa da mãe do presidente. Seguia-a "como se fosse um cãozinho", sentava-se com ela e a empregada a ver televisão e tinha por hábito ficar na cama da mãe quando esta descansava à tarde, contou presidente do Governo Regional da Madeira.
Foi quando a mãe de Jardim morreu, que decidiu trazer Dama para a Quinta Vigia, mas logo "no primeiro dia" o gato fugiu e só passados uns dias, na véspera da Festa do Monte [15 de Agosto], quando estava na varanda da Quinta Vigia, Jardim ouviu miar, foi atrás do som e encontrou-o.
"Estava magra que nem um espeto, trouxe-a para aqui e o Dama comeu meio frango. Estava com uma fome!", lembrou.
"Desde esse dia, está sempre aqui [dentro do casarão da Quinta Vigia], anda pelos gabinetes. Ao fim do dia, se eu for aos jardins, quando eu volto, ela está aqui ao pé da porta à minha espera", afirmou.
"Às vezes fico um pouco embaraçado porque estou a receber pessoas e Dama chega, senta-se à frente das pessoas e põe-se, espantado, a olhar para elas como se fosse também parte da conversa", relatou.
Segundo Jardim, Dama entra na sala das sessões dos conselhos do executivo, mas "como estão muitos e, às vezes se discute, como ela não gosta de ouvir discussões, afasta-se. Se for uma conversa serena, ela fica", afirmou, gracejando: "É um gato conciliador" (Rádio Renascença)