quinta-feira, setembro 22, 2011

O misterioso (?) "desaparecimento" de Trindade

É sabido que do governo sombra do PS apenas dois ou três dos nomes indicados participam na campanha, não sendo sequer conhecida militância partidária socialista à esmagadora maioria dos nomes divulgados. Mas isso é problema do PS. O que é um dos mistérios (será mesmo?)desta campanha - e particularmente do PS local - prende-se com o facto de Bernardo Trindade, por um lado, não ter feito parte da lista de candidatos a deputados regionais, por outro aceitou ser usado como membro do tal governo-sombra que não passa disso mesmo. Finalmente o ex-secretário de estado de turismo - eu até percebo a estratégia pessoal e política de Trindade - praticamente não é visto nesta campanha eleitoral, não usa da palavra, não faz parte do chamado "núcleo duro" da candidatura do auto-imposto e proposto candidato. Afinal Trindade ainda tem presente aquela traumatizante e inusitada cena ocorrida na noite das regionais de 2007, quando perante a derrota, e a fuga em massa de todos os seus correligionários, foi obrigado a dar a cara e a fazer declarações em nome de um partido esfrangalhado. Conhecendo Trindade, e ressalvando, apesar das nossas profundas divergências políticas que, no caso de MM (tal como sempre aconteceu com BT) não confundo com relações pessoais, não misturo Maximiano com certas excrescências socialistas locais, a verdade é que acabo por entender quer a "ausência" de Trindade, quer o tremendo "desenquadramento" de MM relativamente ao que deve ser uma campanha, ao tipo de comportamento, ao discurso, aos procedimentos que devem ser adoptados, etc. Por acaso conhece MM o nível de leitura dos jornais nesta fase e no que às questões políticas diz respeito? Conhece sequer, tem sequer uma noção próxima, da audiência da televisão local em matéria de espaços informativos políticos e tempos de antena? Se tivesse, mudaria muita coisa...

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