Mandem um continental ler isto e perguntem se ele entendeu alguma coisa: "Tava o vendeiro no paleio com o vadio do vilão quando ouviu uma zoada. Era a água de giro. O buzico do levadeiro que vinha mercar palhetes à venda, vinha às carreiras e a fazer patifarias e a chungalhar os badalos da vizinhança pelo caminhe abaixe como um demoine.> Dá-lhe uma cangueira, trompicou nas passadas e empuxou o vilhão qué um cangalhe dum home. Bate cas ventas no lanço e esmegalha a pucra. O vilhão dá-lhe uma vai a cima dele para lhe dar uma relampada, patinha uma poia. Ficou todo sovento. O vendeiro dá-lhe uma rezonda por ele querer malhar num bizalho dum piquene. Vem o levadeiro, e, ao ver o vassola, que anda à gosma e a encher o pandulho à custa dos outros, a ferrar com o filho, fica variado do miolo e diz-lhe umas. O vilão atazanado, atremou mal e pensou que ele lhe tinha chamado de chibarro, ficou alcançado, deu-lhe uma rabanada e foi embora.Todo esfrancelhado. O levadeiro ficou mais que azoigado mas lá foi desantupir a levada. O piquene chegou a casa todo sentido, com um mamulhe. A mãe que é uma rabugenta mas abica-se por ele, ao ver ele todo imantado e a tremelicar das canetas, deu-lhe um chá que era uma água mijoca, pensando que canalha é mesmo assim, mas, como ele não arribava, antes continuava olheirento, entujado e da chorrica foi curar do bicho virado e do olhado roxo. O busico arribou e até já anda a saltar poios de bananeiras na Fajã" (o meu agradecimento a quem me enviou por correio electrónico)
Sem comentários:
Enviar um comentário