Fiquei hoje a conhecer, através do site do DN da Madeira, da divulgação de um comunicado desta empresa na sequência de posições assumidas por Alberto João Jardim e onde é recorrente, uma vez mais, a questão em torno do Jornal da Madeira. deste comunicado destaco a seguinte passagem: "O GR, apesar de insistentemente alertado pelos sócios da EDN, decidiu manter as ilegalidades e as graves distorções à concorrência na comunicação social da Madeira, pelo que não pode deixar de ser responsabilizado pelo que vier a suceder ao JM , mas também pelos prejuízos causados à EDN e pelos despedimentos que esta vier a concretizar". Sou um outsider desta "guerra" toda, até porque existem factos estranhos, que continuam por explicar, como a anunciada negociação entre o GRM e o DN para que este adquirisse 51% da empresa do Jornal da Madeira! E quando digo estranhos refiro-o apenas numa lógica de explicação plausível para que esse cenário fosse sequer admitido pela empresa que ao longo destes anos todos representou a concorrência directa da EJM. Eu já uma vez alertei neste espaço para as ameaças que o jornalismo madeirense corre e para a absoluta insustentabilidade de manutenção de certas situações até empresariais. Tal como a participação do Governo Regional no Jornal da Madeira não pode constituir a panaceia para justificar todos os males que o sector agora não consegue mais disfarçar. Há rádios locais que vivem e sobrevivem graças ao subsídio mensal que auferem do Governo Regional (cerca de 2500 a 3000 euros segundo creio) a título de publicidade. Sem esse montante estariam encerradas. Há rádios privadas de dimensão regional que apresentam um défice gritante de publicidade, pelo que a sua sobrevivência naturalmente ter-se-á de colocar mais tarde ou mais cedo.
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