sexta-feira, julho 27, 2007

Madeira e a IVG (VI)

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, recusou hoje "alimentar o folhetim do aborto" e aconselhou "quem tem obsessões com a Madeira" a tratar-se, em resposta ao primeiro-ministro, que ontem considerou "inadmissível" a suspensão da nova lei na região. Na entrevista de ontem à SIC, José Sócrates comentou a situação na Madeira, cujo Governo se recusa a aplicar a lei da interrupção voluntária da gravidez na região. "Eu não admito outro cenário que não seja o Governo Regional da Madeira aplicar a lei naquela região como se aplica em todo o Portugal". "Não passa pela cabeça que haja uma região no país onde uma lei da república, votada em referendo, não seja aplicada", declarou o primeiro-ministro.A resposta de Alberto João Jardim chegou hoje: "Quem tem obsessões com a Madeira — que indiciam já um aspecto doentio —, quem está doente, trata-se". O Governo Regional da Madeira diz estar à espera de que o Serviço Nacional de Saúde indique um hospital de referência para encaminhar as mulheres madeirenses que optem pela interrupção voluntária da gravidez, a expensas do Orçamento de Estado, por alegada falta de condições humanas, técnicas e financeiras para adoptar a medida na região (fonte: Lusa)

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