sábado, julho 28, 2007

Madeira: Chão da Lagoa (II)

É preciso desdramatizar as relações com a Madeira afirmou hoje o candidato à presidência do PSD após elogiar a obra de Ãlberto João Jardim na região. «O relacionamento com a Madeira tem que ser desdramatizado. Acho que há um excesso de zelo no relacionamento com a Madeira», afirmou aos jornalistas o presidente da Câmara de Gaia, que hoje de manhã foi assistir à festa do final do estágio de futebol do filho na Academia do Sporting, em Alcochete.Ao mesmo tempo, Menezes criticou igualmente o Governo de José Sócrates por, quanto à polémica em torno da aplicação lei do aborto na Madeira, não ter consultado os órgãos dos Governos Regionais.«Não faz sentido o Governo não ter consultado os governos regionais», disse, o que só aumentou «a trapalhada» quanto a uma lei que não tem dúvidas aplicar-se a todo o território, incluindo a Madeira. Tanto a Madeira como os Açores têm os seus serviços de saúde regionalizados, pelo que o executivo socialista ficaria «numa posição mais confortável» se tivesse «feito uma consulta» às regiões sobre o diploma que Jardim resiste a aplicar, o que Sócrates considera «inadmissível».Filipe Menezes acusou, aliás, o Executivo de José Sócrates de ter «uma atitude de arrogância» porque, afirmou, não sabe ouvir as partes interessadas nas leis. O Governo da Madeira, de Alberto João Jardim, recusa aplicar a nova lei da interrupção voluntária da gravidez, enquanto o Tribunal Constitucional não se pronunciar sobre o diploma, alegando também dificuldades financeiras dado que a lei entra em vigor a meio do ano orçamental.Na sexta-feira, o Presidente da República, Cavaco Silva, fez um apelo ao «diálogo construtivo e leal» entre os Governos da República e da Madeira a propósito da aplicação da lei do aborto na região. (fonte: Sol)

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