Após ter sido acusado de instigar ao ódio nas suas redes sociais por ter criticado o governo de Maduro, o líder político da oposição foi preso e transferido para a sede de Sebin em Naguanaga. A polícia política venezuelana deteve esta quarta-feira um militante do partido Encuentro Ciudadano, após ter sido acusado de instigar ao ódio nas suas redes sociais, ao criticar o governo de Nicolás Maduro, noticiou o jornal espanhol, El País. De acordo com o jornal, o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) apareceu na casa do ativista, Nelson Piñero, por volta da meia-noite, sem mandado de busca, e entrou pela janela devido à resistência do deputado para abrir a porta. O militante do partido da oposição foi transferido para a sede de Sebin em Naguanaga, a norte de Valência. A sua detenção foi tornada pública pela antiga candidata presidencial e fundadora do Encuentro Ciudadano, Delsa Solorzano no X.
“Hoje Nelson é mais um preso político desta ditadura que já prendeu 300 cidadãos por pensarem diferente”, lê-se na sua publicação. A aliança política de oposição venezuelana, Plataforma Unitária, já condenou a medida judicial contra Piñero, criticando a ausência de um mandato tal como o argumento usado pelas força policiais para justificar o ato, que se centraram somente nas publicações feitas na rede social X (antigo Twitter) do militante, conta o La República. Os restantes partidos de oposição fizeram um pedido de apoio a organizações humanitárias internacionais para que intercedessem pelo ativista e propuseram, tal como Solorzano, a documentar o caso para que possa ser usado contra o governo de Maduro, avançou, também, o El País. Os familiares de Piñero — disse o seu filho num vídeo — já pediram ajuda a advogados da organização não-governamental (ONG) venezuelana Foro Penal (FP), defensora da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) (Lusa)
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