segunda-feira, novembro 04, 2019

Nota: poderia... Ou talvez não!

Há situações - mesmo sabendo que para tudo há uma explicação e que nada acontece por acaso, sem uma motivação directa - que me deixam estupefacto.
Será que alguém acredita que um empresário madeirense experiente, que há muitos anos trabalha na Madeira e pela Madeira, que conhece a realidade da sociedade madeirense a todos os níveis, nomeadamente a sua forma "sui generis" de proceder a julgamentos públicos de carácter, motivados, regra geral, pela inveja e pela manipulação (nalguns casos juntam-se motivações diferentes mais de natureza empresarial e económica, de intenção de ajuste de contas por mera vingança pessoal ou corporativa, etc), um empresário que naturalmente tem os seus valores e regras próprias de vida, andaria a cometer as alegadas patifarias que por aí andam, agora e pelos vistos ciclicamente, ao ponto de estar a ser sistematicamente enxovalhado ou perseguido, e catalogado de toda a forma ou feitio?

Será que alguém acredita que um empresário como JAF se sujaria cometendo ilegalidades numa obra pública, com um dono identificado, obra que lhe foi adjudicada pelo GRM/ARM, ou que porventura teria comportamentos que facilmente o exporiam e o colocariam sob o olhar crítico e penalizador da opinião pública atenta? Se um dia fosse conhecida toda a história do que se passou, a propósito disto tudo, dessas pedras que mais parecem pepitas de ouro de grandes dimensões, dos encontros e desencontros, da argumentação, das "justificações", etc, etc, as pessoas ficariam espantadas com a dimensão da manipulação e a impreparação e incompetência de pessoas com responsabilidades públicas que deviam ter a preocupação de decidirem e de assumirem as decisões tomadas correctamente em vez de ficarem reféns do mediatismo ou irem a reboque de agendas mediáticas quase sempre distorcidas da realidade (vem nos livros…). É feio o sacudir a água do capote, ainda por cima quando pelos vistos, há contratos assinados e onde tudo está escrito, preto-no-branco. Com alguma maldade eu até diria que tudo foi tão pormenorizado que até parece que os visados estavam a adivinhar estas cenas todas...
Poderia, como qualquer um de nós, divagar, especulativamente, sobre cenários, puzzles ou motivações, que alimentam esta estranha campanha de ataque que chega até a parecer pessoal, tipo ajuste de contas mas sem o radicalismo "siciliano". Poderia, como qualquer um de nós, colocar em cima da mesa mais perguntas que respostas, associando várias peças aparentemente desligadas entre si, mas claramente unidas por um cordão umbilical com múltiplos interesses económicos, financeiros e mesmo empresariais. Poderia, como qualquer um de nós, tentar associar certas reacções à lógica da reacção humana e do desespero, sobretudo quando as coisas não correm da forma que desejamos, momento a partir do qual passa a ser mais importante do que a verdade, dar cabo da concorrência, usando para o efeito todas as armas possíveis e imaginárias, montando teias que se interligam, e onde a acusação sem provas ou o insulto pessoal são a face e o reverso de uma moeda com origem duvidosa.
Por tudo isso, desconfio que há campanhas - porque é disso que falamos - que vão tornar-se cíclicas, mais frequentes, agrestes, sobretudo quando a pressão ou o desespero aumentarem e os objectivos comerciais ficarem cada vez mais distantes.
Poderia, como qualquer um de nós, fazer tudo isso, questionar o que me parece lógico ser questionável, ligar e interligar o que realmente anda unido, pelo menos interligado, entre si.
Deixarei isso para a opinião pública mais atenta, mais desligada das hordas justicialistas que por ai andam, impunes, assanhadas, com fome de vingança pessoal, alimentadas quase sempre pelas pretensas elites de uma sociedade madeirense que continuam a viver de ilusões, de mentiras e de estatutos sociais para consumo mediático, porque na realidade não passam de excrementos dessa sociedade, de marginais relativamente a posturas que se acredita fazerem ainda parte do "modus operandi" e "modus vivendi" da nossa terra.
De um momento para outro desencadeiam-se campanha de ataque pessoal, sem contraditório, baseadas em denúncias anónimas com propósitos financeiros e empresariais que não são publicáveis, a que se junta depois o chamado "dark side" (lado negro) das redes sociais, com recurso ao ataque e insulto pessoais através de textos nojentos, anónimos, da autoria de rafeirada da pior espécie que anda entre nós, muitos deles de fato e gravata e pasta de executivo na mão (quando na realidade não passam de uns merdas insignificantes com os quais nem tempo de perde porque isso insulta a nossa inteligência e a inteligência da esmagadora maioria das pessoas), que se sentem realizados na sua insignificância medíocre e nas suas intratáveis frustrações doentias - que nem os pozinhos matinais resolvem... - que só se sentem vivos se insultarem alguém mesmo que não conheçam a pessoa em causa. Isso para eles pouco importa.
E esta estranha obsessão do PS-M em querer fazer chicana pública numa espécie de ajuste de contas partidário com motivações políticas? Sofia Canha, destacada deputada e dirigente socialista, natural da Calheta, terra do empresário José Avelino Farinha, o tal "ladrão" de coisa nenhuma, por acaso não terá alguma opinião sobre o assunto? Eu teria, certamente. E nem Cafôfo ou Iglésias têm uma opinião, a opinião que eu julgo que deviam ter? Deviam, eu sei que deviam... Ou será que continuamos perante uma espécie de ajuste de contas tardio do PS-M relativamente a uma empresa e a um empresário, apenas por terem sido, na lógica socialista, os responsáveis pela concretização de muitos investimentos públicos que foram a causa de sucessivas derrotas eleitorais, há mais de 40 anos?
Fala-se numa "guerra" seja ou num ajuste de contas por causa do turismo, por causa de confrontos de bastidores entre grupos que não toleram a entrada de novos "players" num mundo empresarial e de negócios específicos que durante décadas era partilhado apenas por uma casta intocável de investidores elitistas.
Fala-se até de uma nova “guerra” que não poupa interesses de grupos investidores numa área complicada, vulnerável e permanentemente ameaçada de crises, como é o caso da comunicação social. Não vou entrar por esse caminho da especulação e do "diz-se diz-se" porque não quero ser mais um entre os que me causam nojo. Bastam-me esses porcos!

O que eu sei, porque o conheço há muitos anos, é que o empresário José Avelino Farinha pode ter todos os defeitos do mundo que lhe queiram imputar - como todos nós temos os nossos defeitos - mas tem também uma forma de estar na vida que o impede de protagonismos mediáticos negativos, muito menos pelos motivos que estão na origem de uma nova campanha de ataque pessoal nada inocente. O que sei é que o empresário José Avelino Farinha tem quase 2.000 razões para se preocupar todos os meses, os salários dos seus trabalhadores, incluindo de muitos dezenas de quadros madeirenses que certamente terão também, uma opinião sobre tudo isto, sobre as intenções realmente subjacentes a muita coisa que por aí anda (LFM)

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