sábado, novembro 16, 2019

Nota: podem apresentar mil e uma propostas. A realidade é a que é...

Podem apresentar mil propostas que não subvertem a realidade. Afinal qual é o programa de governo que foi aprovado pelo parlamento regional? Quais foram os manifestos eleitorais (eles existiram mesmo ou apenas propostas e ideias avulso?) derrotados nas urnas? O PS-Madeira, derrotado no campo em 22 de Setembro - depois de prestações parlamentares recentes a roçar o anedótico e a banalidade confrangedora, sem qualquer linha de rumo, sem orientação e lógica política coerente, sem linhas claras que balizem a sua atitude de partido da oposição e que fundamentem a crítica e a reclamação -  tenta agora ganhar na "secretaria", apostado em continuar a iludir as pessoas e a passar para a comunicação social (arena preferencial de Cafofo e seus lugares-tenentes) a imagem de que só o PS pensa e "trabalha" pelas pessoas - como se fossem só eles os iluminados... Tudo para dar continuidade a um discurso de engano, de ilusão, de mentira, de manipulação, que garanta o deliberado propósito de "adormecer" as pessoas, que ignoram (?) a outra face da moeda, certas relações (e jantaradas privadas) de negócios, que levantam muita estranheza e especulação, até sobre as reais motivações políticas e pessoais subjacentes a certas iniciativas parlamentares inquisidoras e outras, orquestradas por agências de assessoria em conluio com várias frentes mediáticas tradicionalmente colaboracionistas... O PS-Madeira consegue a proeza de garantir a sobrevivência de uma imagem assente num discurso populista e numa descarada mentira, quando se trata de ética política, já que consegue ao mesmo tempo dizer mal (ou manda dizer mal...) de determinados grupos económicos (e "adversários" políticos) locais e depois pede para se reunir com eles em privado, repito a seu pedido, aos quais pede (pediu) apoios vários e compromissos, tendo por base, antes do 22 de Setembro, desfechos eleitorais dados como certos mas que não se concretizaram, apesar de terem constituído pretexto para insinuações e "peitos cheios" "ameaçadores".
Continuo a ter a certeza de que um dia a História vai contar a verdadeira história de tudo isto bem como a história de outras histórias de negócios do poder, tudo ao pormenor, com todos os nomes, independentemente de se tratarem de história porcas, bem nojentas, asquerosas, mentirosas, indignas, desvendando tudo o que se passou antes dos resultados eleitorais de 22 de Setembro. Neste contexto, espero que os potenciais "bufos" desses tempos de bastidores, guardem toda a informação que possuem e não sejam vítimas de súbitas, mas oportunas, "falhas de memória", quando esse tempo clarificador (e denunciador de hipocrisias e embustes) chegar. Tem que chegar, em nome da dignificação da política e da preservação dos protagonistas da política (LFM)

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